Ruas sem asfalto causam transtornos em S. Canedo

Moradores lutam para conseguirem asfalto. Barro nas chuvas e poeira na seca causam problemas e levam pessoas a adoecerem

Postado em: 24-08-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Moradores lutam para conseguirem asfalto. Barro nas chuvas e poeira na seca causam problemas e levam pessoas a adoecerem

Moradores do setor Recanto das Oliveiras, em Senador Canedo, enfrentam o problema sério das ruas sem asfalto na região, e os transtornos causados complicam a vida de todos, trazendo dificuldades aos habitantes.
Mizael Ferreira mora no setor há mais de sete anos com sua família, onde enfrentam diariamente os problemas que o barro e a poeira causam, ele tem um filho portador de necessidades especiais e uma mulher que tem problemas respiratórios, e lida com essas dificuldades desde quando se mudou para o setor. 
Segundo ele, a poeira sempre está assentada nos cômodos da casa e no chão, tornando a tarefa de manter a casa limpa muito mais difícil. Além de piorar os problemas de saúde de sua esposa, Dalcilene José, 47 anos. Na casa moram dez pessoas e o problema afeta a todos da família.  
Ainda segundo Mizael, o valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) pago por eles, aumentou, no entanto, os moradores dessa parte do setor Recanto das Oliveiras não recebem os benefícios que o imposto deveria assegurar.
A população tem ainda de lidar com a lama na época das chuvas, e com a poeira na época da seca, e além de complicações à saúde, os incômodos do dia a dia são muitos. Os buracos causam danos aos carros, a poeira suja as roupas e calçados, além de prejudicarem a saúde das crianças.
A prefeitura declarou, por meio da Secretaria de Infraestrutura, que a empresa que loteou o bairro seria a responsável pela pavimentação asfáltica, mas a mesma não executou o trabalho. O Ministério Público então acionou o município para que a obra fosse realizada. 
De acordo com o secretário, Manoel Medeiros, a obra está sendo realizada por etapas. A primeira e a segunda foram concluídas, a construção das galerias fluviais e a ponte. E que por questões técnicas, é necessário a instalação de galerias pluviais para que depois sejam realizadas as obras para o asfalto. 
O secretário ressaltou ainda, que a próxima etapa já é a pavimentação asfáltica, com previsão de término de 90 dias. No entanto, de acordo com os moradores do local, a obra está parada há mais de um ano, e nem a rede de esgoto foi concluída. 
Ainda de acordo com o secretario, serão gastos mais de quatro milhões nas obras, no entanto, mesmo com esse volume de dinheiro aplicado, as obras permanecem paradas e os moradores continuam sofrendo, vitima da má administração da prefeitura.
Outro morador, Lindomar Ferreira, diz ter ouvido por muitas vezes de políticos, que o problema seria resolvido, a Secretaria joga a responsabilidade para a empresa que loteou o bairro, e mesmo com uma determinação do Ministério Publico para que o problema seja resolvido para instalação de esgoto e, posteriormente, o asfalto, permanecem paradas. O problema continua sem solução, e os moradores mesmo pagando impostos mais caros aguardam um fim para os transtornos que a prefeitura parece ignorar. 
 

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