Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Grupo é preso após ostentar furtos

Três homens foram presos no último sábado e apresentados ontem, quinta-feira (8), pela Polícia Civil como suspeitos de praticar furtos milionários em

Postado em: 09-09-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
Imagem Ilustrando a Notícia: Grupo é preso após ostentar furtos

Três homens foram presos no último sábado e apresentados ontem, quinta-feira (8), pela Polícia Civil como suspeitos de praticar furtos milionários em agências do Banco Santander em, pelo menos, quatro capitais brasileiras. Os irmãos Rogério Silvino de Morais, 29 e Adair Silvino de Morais, 35, além de Thiago de Moura, de 30 anos, se encontram em prisão preventiva e responderão por crimes no Distrito Federal, Campo Grande, João Pessoa e Goiânia.
De acordo com informações do delegado adjunto do Grupo Antirroubo a Banco (GAB), Samuel Pereira Moura, o sigilo fiscal dos envolvidos foi quebrado, o que constatou a quantia ilegal de mais de R$ 1 milhão, dinheiro acumulado com os roubos. O trio era investigado desde junho deste ano, quando um dos furtos ocorreu em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
As prisões foram feitas dentro da Operação Phantom, deflagrada na última quinta-feira (1º). Adair e Thiago foram rendidos no aeroporto de Viracopos, em Campinas, quando os dois voltavam de um furto em João Pessoa. Já Rogério foi apreendido na cidade “base” dos três, em Joinville, onde viviam. 
Além deles, as esposas de Thiago e Adair, Alessandra Moura e Juliana Venício, respectivamente, também foram presas por lavagem do dinheiro roubado. A prisão preventiva foi declarada, porém, ambas se encontram em prisão domiciliar porque Juliana está grávida de sete meses e Alessandra é mãe de um menino pequeno que está sob os cuidados dela. 
Segundo informações do delegado adjunto, os cinco envolvidos possuíam duas empresas, cujas contas correntes eram utilizadas para depósito de parte do dinheiro roubado. Ele ainda informou que o grupo ostentava com os furtos milionários e exibiam os bens nas redes sociais. 
A suspeita da Polícia Civil é que uma lancha pôde ter sido comprada com o dinheiro roubado de uma agência em Goiânia, crime ocorrido em agosto deste ano. O delegado informou ao O HOJE que os envolvidos responderão por furto qualificado, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Atuação
A escolha pelo Banco Santander tem uma explicação: o trio conhecia bem o funcionamento das agências e, como as filmagens das câmeras de segurança são armazenadas na própria agência, as gravações eram levadas pelos criminosos, o que dificultava o trabalho da Polícia nas investigações. “Trata-se de um grupo muito específico, a técnica utilizada por eles não é muito comum entre aqueles que arrombam caixas eletrônicos”, afirma o delegado.

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