Goiás realizou 484 transplantes de órgãos

Durante o primeiro semestre de 2016, foram realizados 484 transplantes no Estado de Goiás

Postado em: 22-09-2016 às 06h00
Por: Redação
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Durante o primeiro semestre de 2016, foram realizados 484 transplantes no Estado de Goiás

Durante o primeiro semestre de 2016, foram realizados 484 transplantes no Estado de Goiás. O número representa um aumento de 28% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas a realização de 378 procedimentos. Apesar do aumento dos procedimentos, a taxa goiana de recusa familiar é de 63%.

Esse resultado foi obtido devido a 29 doações permitidas no Estado, o que representa um índice de 4,3 doadores por milhão. Para potencializar a ação em âmbito nacional, o Ministério da Saúde lançou a campanha Viver é uma grande conquista. Ajude mais pessoas a serem vencedoras. A divulgação marca o mês de comemoração nacional do doação de órgãos.

Desempenho nacional

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No primeiro semestre deste ano, o País bateu recorde de doador por milhão da população, com 1.438 doadores, 7,4% a mais que no mesmo período de 2015. Essas doações possibilitaram a realização de 12.091 transplantes entre janeiro e julho, registrando aumento nos procedimentos de órgãos mais complexos, como pulmão, fígado e coração, de 31%, 6% e 7%, respectivamente.

Embora o Brasil tenha avançado muito nos últimos anos, a taxa de aceitação familiar foi de 56% nesse primeiro semestre. No Estado de Goiás, 63% das famílias ainda rejeitam a doação de órgãos de um parente com diagnóstico de morte encefálica. Mesmo assim, o Brasil possui a menor taxa de recusa familiar entre os quatro maiores países transplantadores da América do Sul, como Argentina (49%), Uruguai (47%) e Chile (52%). Atualmente, 89% dos transplantes de órgãos sólidos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tornando o País referência mundial no campo dos transplantes e maior sistema público do mundo.

“Um dos nossos principais desafios atualmente é diminuir a taxa de recusas familiares à doação de órgãos. A família brasileira é tipicamente solidária e precisa ser bem informada e acolhida em momentos dolorosos, como a perda de um ente querido.

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