Primavera chega e não trará chuvas
Com a chegada da primavera a estação das flores no hemisfério sul, que tem início no equinócio de setembro e fim no solstício de dezembro, começa também a movimentar a economia com a venda e produção de flores
Por: Renato
Da redação
Com a chegada da primavera a estação das flores no hemisfério sul, que tem início no equinócio de setembro e fim no solstício de dezembro, começa também a movimentar a economia com a venda e produção de flores. Mas o refresco no clima e as chuvas ainda vão demorar mais um pouco, segundo as últimas previsões do tempo.
Nos últimos cinco anos, houve um desenvolvimento considerável da cultura das flores no Brasil. Segundo informações da maior produtora de rosas do país, Rosas Reijers, o estado que mais consome flores é São Paulo, dono de uma porcentagem de 45%. Nesse ranking, Goiás ocupa a 08º posição de consumo total e per capita de flores e plantas. Na terra dos ipês coloridos, a maior procura é por rosas, alstroemérias e gipsofilas.
Em nível nacional, além das já citadas, o brasileiro gosta mais dos lírios e crisântemos; as rosas seguem sendo as campeãs. Com a primavera, o consumo de flores é mais estimulado, é como se as pessoas se inspirassem a ter mais flores em casa. Além disso, datas comemorativas como o Natal aumentam o consumo de flores, como as vermelhas e brancas que dão um toque especial à ceia.
Economia
Em relação ao ano de 2015, o setor florista como um todo pode crescer em até 8%. De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), o faturamento em 2015 foi de R$ 6 bilhões, no ano anterior, em 2014, o valor foi de R$ 5,7 bilhões. No Brasil existem, atualmente, cerca de 8 mil produtores de flores e plantas, que cultivam aproximadamente 350 espécies.
E os consumidores têm à disposição um mercado diverso, que atende a todos os gostos. Os principais responsáveis pelo faturamento do setor varejista de flores e plantas ornamentais são os paisagistas e decoradores. Só em 2014, foram faturados R$ 2,99 bilhões. Os supermercados, que auxiliam nas vendas de diversas flores atualmente, renderam R$ 385,2 milhões com a comercialização das plantas. A expectativa para 2016 é um ganho de R$ 6,1 bilhões no total.
Centro-Oeste
Na região central do Brasil, o mercado de flores tem ganhando cada vez mais espaço. Números referentes a 2014 mostram que são 420 a quantidade de produtores de flores. Além disso, as áreas produtivas no Centro-Oeste consistem em cerca de 820.
