Administrativos paralisaram atividades

Ontem, 29, uma semana após a paralisação nacional de professores e demais trabalhadores da educação, os técnico-administrativos em educação (TAEs) das Instituições

Postado em: 30-09-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Ontem, 29, uma semana após a paralisação nacional de professores e demais trabalhadores da educação, os técnico-administrativos em educação (TAEs) das Instituições Federais de Ensino do Estado (UFG, IFG e IF) paralisaram as atividades para promover um dia de mobilização com o intuito de conscientizar a comunidade acadêmica sobre os perigos das medidas anunciadas pelo governo federal. 
Uma atividade conjunta entre a categoria, professores e estudantes foi realizada no Auditório da Biblioteca Central da UFG pela manhã, no Câmpus Samambaia. Na ocasião, a PEC 241, que impõe congelamento nos investimentos públicos por 20 anos; a PEC 257, que propõe renegociação da dívida dos estados em 30 anos e a Escola Sem Partido foram alguns dos pontos discutidos pelos participantes. 
A iniciativa da mobilização é do SINT-IFESgo, em parceria com a Associação de Pós-Graduandos da UFG (APG), Sindicato dos Docentes da Universidade Federal de Goiás (Adufg Sindical) e o Diretório Central dos Estudantes da UFG (DCE). De acordo com Fernando César Mota, coordenador de saúde do trabalhador do SINT-IFES, os debates também giraram em torno dos prejuízos da reforma do Ensino Médio. 

Greve
Em assembleia geral realizada na última terça-feira (27), os trabalhadores técnico-administrativos em educação sinalizaram greve para o dia 22 de outubro. Informações disponibilizadas pelo SINT-IFEs revelam a insatisfação da categoria com as novas medidas para educação, anunciadas pelo Governo Temer, o que motivou a deflagração da greve. 
Uma proposta foi elaborada pela categoria para ser encaminhada à FASUBRA, para que seja analisada juntamente com as propostas de outros estados. Segundo Fernando, o documento reivindica que as medidas do governo federal para a educação sejam barradas.
É importante considerar, segundo Fernando, que a data para a possível greve poderá sofrer mudanças em decorrência de novos rumos na organização entre categoria, sindicatos e federação. “No momento estamos em fase de ampliação da mobilização. Já estivemos em Iporá, Anápolis, Cidade de Goiás e estamos levando os debates para as instituições do interior”, afirmou. 
Uma manifestação nacional está sendo organizada pelas centrais sindicais para o dia 5 de outubro, o local do ato ainda não foi confirmado. Caso a greve seja efetivada, os trabalhadores debaterão sobre o cumprimento ou não de determinada carga horária da jornada de trabalho.

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