Família é procurada suspeita de envolvimento com tráfico

Segundo Secretaria de Segurança Pública, Gilberto teria sido motivado por cunho pessoal e político

Postado em: 30-09-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Segundo Secretaria de Segurança Pública, Gilberto teria sido motivado por cunho pessoal e político

O funcionário público, Gilberto Ferreira do Amaral responsável por disparar contra o ex-prefeito e candidato a prefeitura de Itumbiara, José Gomes da Rocha (PTB), o vice-governador do estado, José Eliton e o militar Vanilson João Pereira, em uma carreata na cidade teria sido motivado por cunho político e pessoal.
De acordo com o secretario de segurança pública em exercício e coronel, Edson Costa Araújo, o funcionário que aparentemente não teria motivos para realizar o crime, possui dois filhos que possivelmente seriam traficantes.  “Foram encontradas nas casas dos dois irmãos 18 quilos da droga, além de uma arma de pressão, sendo uma das residências no estado de Minas Gerais”, afirma.
De acordo com o delegado geral adjunto da Policia Civil (PC), Marcelo Aires Medeiros Gilberto, o atirador não era uma pessoa agressiva e não possuía passagem. Já os filhos que não foram identificados pela Policia na coletiva de imprensa de ontem (29), na Secretaria de Segurança Pública (SSP/GO), já tiveram passagem por envolvimento com drogas e estão sendo procurados.
Conforme o delegado geral da PC, o atirador não possuía porte de arma e a pistola ponto 40 usada para o disparo era clandestina. “Possívelmente foi adquirida de forma ilegal, é uma arma usada também por militares, mas provavelmente pode ter sido adquirida fora do país”, explica.

Investigações
A superintendente de Polícia Técnico-Científica do Estado de Goiás, Rejane da Silva Sena Barcelos informou que a regional de Itumbiara enviou equipes de criminalística e necropsia ao local do crime para realizar o inicio das investigações ainda na quarta-feira (28). Ainda na tarde de ontem (29), os peritos realizavam pericia para encontrar pêlos no local do crime. 
“Foram colhidas amostras de DNA, para realização de exames, assim como a recolha de material para exame toxicológico e de dosagem alcoólica”, conta a superintendente. Estão envolvidos nas investigações 13 delegados da PC, além de dois delegados da Policia Federal (PF).

Corpo
Até a tarde de ontem, a família de Gliberto ainda não havia procurado o Instituto Medico Legal (IML), para retirada do corpo. O motivo seria o constrangimento e a repercussão do caso. O servidor municipal era conhecido por ser uma pessoa tranqüila e os moradores de Itumbiara não acreditavam na possibilidade do crime.

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