Hoje é o último dia da Multivacinação

Estão disponíveis vacinas para tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, HPV, entre outras

Postado em: 30-09-2016 às 14h00
Por: Redação
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Estão disponíveis vacinas para tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, HPV, entre outras


Termina nesta sexta-feira, dia 30, a Campanha Nacional de Multivacinação focada na imunização de crianças a partir de cinco anos a adolescentes de 15. Em Goiás, além das salas fixas nas unidades de saúde, postos volantes foram criados para atender a demanda. Ao todo, 350 mil profissionais integram a força-tarefa, além de outros 42 mil veículos entre terrestres e fluviais, que asseguraram a vacinação em locais de difícil acesso.

Estão disponíveis vacinas para tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, HPV, entre outras. Vale esclarecer que essas vacinas continuam disponíveis durante todo o ano, pois fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação.

Dados nacionais
Para a realização da campanha, o Ministério da Saúde enviou aos estados 19,2 milhões de doses extras de 14 vacinas. Ao todo, foram distribuídas 26,8 milhões de doses, que servem tanto para a vacinação de rotina do mês de setembro (7,6 milhões) quanto para a campanha (19,2 milhões). Para reforçar a mobilização, o Ministério da Saúde lançou campanha publicitária com o slogan Todo mundo unido, fica mais protegido.

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Mudanças no calendário
Em janeiro de 2016, o ministério promoveu alteração no esquema vacinal de quatro vacinas: poliomielite, HPV, meningocócica C (conjugada) e pneumocócica 10 valente. O Calendário Nacional de Vacinação tem alterações rotineiras e periódicas em função de mudança na situação epidemiológica, nas indicações das vacinas ou na incorporação de novas vacinas.

Mudanças deste ano

Poliomielite 
O esquema vacinal contra a poliomielite passou a ser de três doses da vacina injetável – VIP (2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral – VOP (gotinha). Até 2015, o esquema era de duas injetáveis (VIP) e três orais (VOP). A mudança está de acordo com a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e como parte do processo de erradicação mundial da pólio. Vale ressaltar que essa substituição não prejudica a proteção das crianças, que já ficam imunizadas com as três doses injetáveis.

HPV 
O esquema vacinal passou de três para duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. Os estudos recentes mostram que o esquema com duas doses apresenta uma resposta de anticorpos em meninas saudáveis de 9 a 14 anos não inferior quando comparada com a resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam três doses. As mulheres vivendo com HIV entre 9 a 26 anos devem continuar recebendo o esquema de três doses.

Meningocócica 
O reforço, que anteriormente era administrado aos 15 meses, passou a ser administrado aos 12 meses, preferencialmente, podendo ser feito até os 4 anos. As primeiras doses da meningocócica continuam sendo realizadas aos 3 e 5 meses.

Pneumocócica- Redução de uma dose na vacina pneumocócica 10 valente. Passou a ser administrada em duas doses, aos 2 e 4 meses, com um reforço preferencialmente aos 12 meses, que pode ser recebido até os 4 anos. Essa recomendação também foi tomada em virtude dos estudos mostrarem que o esquema de duas doses mais um reforço tem a mesma efetividade do esquema três doses mais um reforço.

PNI
Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) distribui cerca de 300 milhões de imunobiológicos anualmente, dentre vacinas e soros, além de oferecer à população todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no Calendário Nacional de Vacinação. Nos últimos cinco anos, o orçamento do PNI cresceu mais de 140%, passando de R$ 1,2 bilhão, em 2010, para R$ 2,9 bilhões, em 2015. Foto: Fábio Arantes/ SECOM

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