Polícia Federal deve reforçar investigação sobre atentado em Itumbiara

Ação será composta por cerca de 13 delegados e 50 agentes e escrivães, que segundo a polícia, os números poderão variar a depender do encaminhamento das investigações

Postado em: 30-09-2016 às 15h00
Por: Redação
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Ação será composta por cerca de 13 delegados e 50 agentes e escrivães, que segundo a polícia, os números poderão variar a depender do encaminhamento das investigações


A Polícia Civil divulgou nesta sexta-feira (30) uma nota oficial esclarecendo sobre a Operação Paranaíba deflagrada para investigar o atentado de Itumbiara que vitimou o ex-prefeito e candidato a reeleição José Gomes da Rocha, de 58 anos.Em nota, a polícia divulgou que o Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ofereceu o reforço de uma equipe formada por investigadores e delegados da Polícia Federal.
A operação é coordenada pelo delegado titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), Douglas Pedrosa.  A ação será composta por cerca de 13 delegados e 50 agentes e escrivães, que segundo a polícia, os números poderão variar a depender do encaminhamento das investigações.  

Até o momento, as investigações se desenvolvem primeiramente com o objetivo de esclarecer a dinâmica do crime. Além disso, objetiva-se esclarecer a motivação do delito, a qual será informada oportunamente. Nenhuma linha de investigação é afastada pela Polícia Civil de Goiás.

Suspeito

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Ainda de acordo com a nota, o suspeito de matar o ex-prefeito de Itumbiara foi identificado como Gilberto Ferreira do Amaral, 53 anos, auxiliar de serviços gerais da Secretaria Municipal de Saúde da cidade. A arma do crime era uma Pistola marca Taurus modelo PT-100, já enviada ao Instituto de Criminalística para avaliação de seu número de série e verificação de procedência. A Polícia Civil destacou ainda que o atirador tinha ainda, um carregador reserva totalmente municiado em um dos bolsos.

Força-tarefa

Determinada pelo Delegado Geral da Polícia Civil de Goiás, Álvaro Cássio, o qual acompanha pessoalmente o avançar das investigações, compõem-na o titular da 6ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC), delegado Ricardo Chueire; o delegado do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Itumbiara, Rogério Moreira; Tiago Martimiano, delegado adjunto da DIH; Maurício Massanobu, delegado de operações de inteligência e André Ganga, delegado do Grupo Tático 3 (GT-3). Danilo Fabiano, superintendente de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública e Administração Prisional (SSPAP), e Germano Castro, delegado chefe do setor de operações de inteligência da SSPAP. O delegado da Superintendência de Polícia Judiciária (SPJ), Gustavo Ferreira, é o porta-voz da Operação Paranaíba.
 
Vítimas

Segundo a nota, José Gomes da Rocha foi atingido por um disparo que penetrou em seu ombro esquerdo, trespassou o peito e saiu pelo ombro direito. O vice-Governador José Eliton foi atingido por um tiro no abdômen. Já o policial militar Vanilson João Pereira foi atingido por um tiro na femural e outro cujo orifício de entrada está localizado na região do rosto e o de saída situa-se nas costas. Célio Rezende de Faria foi atingido por um tiro no tórax.

Drogas Plantadas

A Polícia Civil informa ainda que os boatos divulgados em redes sociais que afirmam que drogas teriam sido plantadas na residência de Gilberto são falsos. Os entorpecentes foram, de fato, apreendidos, em um total de 84 quilos, em duas residências pertencentes a seu filho, Dyone Garcia Amaral (uma das quais localizada no município de Araporã-MG).

Dyone possui passagens por Roubo (Artigo 157 do Código Penal) e Tráfico Ilícito de Drogas (Artigo 33 da Lei de Drogas). Foi preso anteriormente pelo Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Itumbiara. Até o momento, não há qualquer indício do envolvimento de Gilberto do Amaral ligada ao tráfico de drogas.

 

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