Greve dos bancários completa 30 dias e bate recorde histórico

A greve dos bancários completa hoje (5) 30 dias e já se iguala ao período mais longo de paralisação nacional ocorrida em 2004

Postado em: 05-10-2016 às 06h00
Por: Redação
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A greve dos bancários completa hoje (5) 30 dias e já se iguala ao período mais longo de paralisação nacional ocorrida em 2004

A greve dos bancários completa nesta quarta-feira (5) 30 dias de paralisação. Com o dia do pagamento se aproximando para a maioria dos trabalhadores que recebem no 5° dia útil do mês, a preocupação dos comerciantes revela o impacto negativo na primeira semana de setembro no comercio goiano.

A estimativa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que a paralisação pode causar um impacto potencial diário de até 5,95% nas vendas do comércio. Para o presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), José Evaristo dos Santos, o impacto já é sentido com o menor número de movimentação e de comercialização em Goiânia.

O problema enfrentado pelos lojistas está na desmotivação do trabalhador que possivelmente, com uma prorrogação da greve dos bancários se tornam desmotivado em realizar compras. “Considerando o limite de saque o volume de venda já apresenta queda de 20% a 25%, o movimento é reduzido de forma geral. Muitas pessoas não sabem dos meios alternativos e o comércio sente isso diretamente”, conta o presidente da Fecomércio-GO.

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Conforme Evaristo, limites estourados devido à greve, provocam varias situações que fazem que os clientes busquem a fuga de lojas. “Pessoas estão receosas, não sabem em que momento os bancos voltam a funcionar. Isso atinge a necessidade de compra que exigem financiamento, por parte de bancos”, explica. 

Orientações 

Sem data para fim da greve dos bancários, a necessidade em pagar as contas não espera. Com isso a orientação da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e órgãos como os Procons consiste em utilizar caixas eletrônicos para pagamentos de contas em dias, saques, emissão de folhas de cheques, depósitos e transferências.

O cliente bancário também pode buscar alternativas para driblar a greve e realizar as compras do mês que se inicia. A dica é solicitar outros meios de pagamento, como pela internet, boletos que podem ser pagos em casa lotéricas ou no caixa eletrônico, assim como na própria empresa.

Buscar meios alternativos como supermercados e até farmácias que recebem contas de água, luz, gás e telefone pode ser uma opção. O Procon orienta ao consumidor guardar os documentos de solicitações de meios alternativos para pagar a conta durante a greve, estes papeis serão úteis caso necessário reclamar junto a órgão de defesa do consumidor.

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