Servidores da UFG, IFG e IF Goiano aprovam indicativo de greve

Da redação Trabalhadores técnico-administrativos em Educação (TAEs) das Instituições Federais de Ensino de Goiás (UFG, IFG e IF Goiano) aprovaram, em assembleia

Postado em: 19-10-2016 às 06h00
Por: Redação

Da redação

Trabalhadores técnico-administrativos em Educação (TAEs) das Instituições Federais de Ensino de Goiás (UFG, IFG e IF Goiano) aprovaram, em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (17) na Reitoria da UFG, o indicativo de greve nacional da categoria para o dia 24 de outubro. A proposta, encaminhada pela Fasubra (Federação que reúne os sindicatos dos TAEs em todo o país), foi aprovada por ampla maioria dos presentes.

A decisão pela greve dos TAEs aconteceu em virtude da aprovação da PEC 241, que congela os investimentos públicos durante 20 anos. Segundo os servidores, o projeto, se aprovado, trará uma série de retrocessos não apenas aos trabalhadores, mas à toda a sociedade. Além disso, os trabalhadores lutam também pelo cumprimento do acordo de greve de 2015.

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A primeira assembleia de greve está marcada para o próximo dia 25, às 8h30, na Reitoria da UFG. Foram aprovadas ainda uma série de atividades e encaminhamentos com o objetivo de mobilizar toda a comunidade universitária em torno da luta contra a PEC 241. Entre as atividades estão a ocupação dos campus, unidades e órgãos das Instituições.

Protesto

Uma manifestação contra a PEC 241 e a reforma do ensino médio está marcada para ser realizada nesta terça-feira (18), às 16 horas, na Praça Universitária. "A reforma do ensino médio, proposta por Dilma e encaminhada por Temer, e os outros desmontes só demonstra que o Governo tem um grande problema quando se trata de educação, congelando verbas, excluindo matérias e passando sua gestão para empresas privadas", diz o texto do evento no Facebook. 

No Paraná, professores decidiram entrar em greve e estudantes ocupam mais de 300 escolas – de acordo com Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Paraná – em protesto contra a MP e a PEC 241, entre outras medidas nacionais e estaduais. Os professores também pedem melhores condições de trabalho.

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