Do lixo para a escola pública

O que antes era lixo tornou-se um equipamento indispensável para muitos alunos de escolas públicas nos últimos cinco anos, graças à doação

Postado em: 22-10-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa

O que antes era lixo tornou-se um equipamento indispensável para muitos alunos de escolas públicas nos últimos cinco anos, graças à doação da empresa Tempo Telecom, de 54 tipos diferentes de eletrônicos. Os equipamentos foram destinados para uma empresa de tecnologia que faz todos os anos o recondicionamento de computadores que, após seu pleno funcionamento, são doados para escolas públicas. Em cinco anos, o local já recebeu doações de mais de 60 toneladas de lixo eletrônico que foram destinados para as escolas em forma de computadores, impressoras e demais equipamentos de informática e ainda, contribuiu para a preservação do meio ambiente. 
Para continuar funcionando, porém, o centro de recondicionamento precisa receber os equipamentos que muitas empresas depositam no lixo, por não atenderem mais às suas necessidades ou após estragarem. O presidente da Tempo Telecom, Luis Miguel Mendes, explicou que, devido à evolução constante dos eletrônicos, há a necessidade de atualização dos mesmos, que pode não ter utilidade para a empresa, mas, para o centro de recondicionamento, é de grande valia.
Luis Miguel disse que a empresa tem preocupação com a sustentabilidade e com causas sociais. “É de suma importância a nossa participação. Devido trabalharmos com tecnologia, há uma necessidade constante de investimento em equipamento tecnológico, portanto, ficamos com muitos eletrônicos sem utilização que ao encaminhar para o Centro de Recondicionamento de Computadores, as peçasterão um destino correto e a empresa está colaborando para a inclusão digital de muitos jovens e crianças”, enfatizou.
O centro foi criado pela Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação da Prefeitura de Anápolis em 2011. O coordenador do lugar, Edimilson Fernandes, explica que de todas as doações que são feitas pelas empresas, apenas 5% é reaproveitado para ser utilizado nas escolas e nos telecentros e o restante recebe um destino correto e sustentável. 

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