Condenado por latrocínio utiliza nomes falsos

Seis pessoas foram presas, um veículo foi recuperado e um pé de meconha foi apreendido em uma operação do Grupo de Investigação

Postado em: 28-10-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa

Seis pessoas foram presas, um veículo foi recuperado e um pé de meconha foi apreendido em uma operação do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) e Grupo Espécial de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Novo Gama, no entorno do distrito Federal, na quarta-feira (26). Um dos presos era procurado por latrocínio.
Eduardo de Sousa Cruz, 22 anos, foi preso em sua residência, ao terem os investigadores verificado que o automóvel Volkswagen Gol estacionado no interior do lote de sua habitação era roubado. Em busca no interior do local, foi encontrado um pé de maconha. Eduardo confessou saber que o veículo era roubado, e afirmou tê-lo adquirido em uma feira local por R$ 600.
Já Edilson Ferreira Chaves, foragido da justiça em cujo desfavor havia mandado de prisão decretado, apresentou documentos no nome de Gonçalo Martins Lima ao ser abordado pelos policiais. Posteriormente, ele confessou se tratar de documento de terceiro. Em verificação realizada em bancos de dados, os investigadores constataram o falecimento do verdadeiro Gonçalo em 2007.
Após novo levantamento de informações, constatou-se que Edison Ferreira Chaves era, na verdade, Jean Carlos Rodrigues Farias, foragido da justiça do Distrito Federal pela prática de Latrocínio (Artigo 157, Parágrafo 2º, do Código penal Brasileiro). Ele fora condenado a 22 anos em regime fechado.
Além do cumprimento do mandado contra Jean, este também foi autuado pela prática do delito Uso de Documento Falso (Artigo 304 do Código Penal Brasileiro). A pena é de reclusão de dois a seis anos, além de pagamento de multa.
O coordenador da operação, delegado Danillo Martins, destaca a atuação dos policiais civis Carlos Bastos, Carlos Walber, Eufrásia Campos, Francisco Bezerra e Vinícius Bueno, Eduardo Bastos e Filipe Moreira.

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