Valores são reajustados a partir de hoje

A partir de hoje, as infrações de trânsito terão penalidades mais severas em todo o Brasil. As multas sofreram reajustes que variam

Postado em: 01-11-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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A partir de hoje, as infrações de trânsito terão penalidades mais severas em todo o Brasil. As multas sofreram reajustes que variam de 52% a 244%. Os maiores penalizados serão os motoristas que forem flagrados dirigindo sob efeito de álcool ou usando aparelhos celulares que é enquadrado como “dirigir com apenas uma das mãos” sendo reclassificada de grau médio para gravíssimo.
O texto da lei passa a citar que é infração segurar ou manusear o aparelho, com isso o motorista que for flagrado mandando mensagens de texto ou visualizando sites será punido, mesmo se estiver com o carro parado em um semáforo. Assim os pontos na Carteira Nacional de Habilitação subirão de quatro para sete, e a multa que atualmente custa R$ 85,13 passará a custar R$ 293,47.
Além disso, haverá uma maior rigidez com os condutores que forem pegos usando irregularmente vagas destinadas a deficientes físicos ou idosos em estacionamentos públicos e até mesmo nos privados. Outra mudança é no tempo mínimo de suspensão do direito de dirigir, pois quando o motorista atingir 20 pontos na carteira de habilitação terá o aumento na suspensão de um para seis meses.

Recusa ao bafômetro
Para quem se recusar a fazer o teste do bafômetro, exame clínico ou perícia para verificar a presença de álcool no sangue, a multa irá sofrer um aumento saindo de R$ 1.915,40 para R$ 2.934,70, também será criada uma infração específica para a recusa do exame. Este também é o valor previsto para quem for pego forçando ultrapassagem em estradas ou disputando racha, pois são as infrações gravíssimas com multiplicador de 10 vezes. Se o motorista for reincidente em menos de 1 ano, a multa será dobrada e poderá chegar a R$ 5.869,40.
Os reajustes estão acontecendo em período de crise econômica e está sendo bastante questionado pela sociedade, porém, o governo argumenta dizendo que as multas não sofriam reajustes desde 2002 quando uma resolução fixou o valor atual em reais. Os aumentos em valor das multas que ocorreram foram para certas infrações consideradas mais perigosas e por meio de um fator multiplicador. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) ainda poderá corrigir os valores das multas anualmente, com o reajuste máximo dado pela inflação (IPCA) do ano anterior.

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