Justiça determina desocupação
Os manifestantes que ocupam prédios da Universidade Federal de Goiás (UFG) ainda não se pronunciaram sobre a reintegração de posse das unidades.
Por: Redação
![Imagem Ilustrando a Notícia: Justiça determina desocupação](https://ohoje.com/public/imagens/fotos/amp/2fe21bdac402e672ebec0253195a7b38.jpg)
Os manifestantes que ocupam prédios da Universidade Federal de Goiás (UFG) ainda não se pronunciaram sobre a reintegração de posse das unidades. O pedido foi feito pela Advocacia Geral da União (AGU) e acatado pelo juiz Euler de Almeida Silva Júnior, que determinou a desocupação em um prazo de 24 horas, sob pena de multa diária de R$ 5 mil por pessoa para cada ocupação.
Até o fechamento da edição, não houve nenhum movimento de reintegração ou presença de oficial de Justiça tanto no campus Samambaia quanto no Colemar Natar e Silva (Praça Universitária). Apesar de não ter solicitado oficialmente a reintegração, a UFG afirmou propor a desocupação mediante o diálogo. Os ocupantes não quiseram se manifestar pela imprensa.
A AGU já tinha solicitado reintegração de posse nos campus Jatobá e Riachuelo, em Jataí, no último dia 4 de novembro. O mandado foi entregue pessoalmente pelo juiz Paulo Augusto Moreira Lima. Os estudantes que ocupavam o recinto foram retirados pela Policia Federal, ao final do prazo de desocupação.
No entanto, de acordo com a estudante de Psicologia Isabela Mendes, 21, os policiais federais que cumpriram a medida judicial chegaram aos locais à noite e agiram com excesso, mas os manifestantes saíram na manhã de sábado (5).
Professores
Um grupo de 30 professores está acampado desde a manhã desta sexta-feira (11), na portaria do Campus Samambaia, em solidariedade aos manifestantes que ocupam os prédios da UFG, a greve dos servidores técnico-administrativos e também contra os projetos a reforma do Ensino Médio MP 746 e a PEC 55 – a polêmica PEC do Teto dos Gastos.
De acordo com o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg), o movimento dos docentes não tem o apoio da entidade e é feito por professores que fazem constante oposição à entidade.