Mais de 250 mil pessoas devem passar pela 44
Movimento de público esperado para últimos dias antes do Natal demonstra otimismo dos comerciantes
Por: Sheyla Sousa
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Wilton Morais
Diferente do registrado no ano passado, a região da Rua 44, em Goiânia, apresenta um movimento menor do que no fim do ano passado, essa é a avaliação dos comerciantes da região. Já a Associação Empresarial da Região da 44 (AER-44), criada há quase quatro meses, estima que 1 milhão pessoas passem neste mês pelas lojas. Na semana passada, foram 350 mil pessoas apenas no fim de semana. Para a véspera do Natal, o esperado é de 250 mil.
O proprietário de uma loja de jeans na região, Leandro Ribeiro Nunes “Índio” conta que nessa última semana as vendas que mais são realizadas são para a população em geral. O varejo costuma liderar próximas as datas comemorativas. “Alguns compram até bastante, mas outros apenas procuram o preço das mercadorias”, considerou.
Apesar da pouca movimentação para o Natal, Leandro disse que a renda é superior a um salário mínimo. Sem apontar valores, o comerciante aponta a qualidade dos produtos como o diferencial. Por outro lado, a recepcionista Simon Licía, reclama da quantidade de pessoas nas vias. “Tem muita gente em relação às outras datas. Até agora encontrei muitas roupas com preços agradáveis, mesmo com a intensa movimentação”, disse.
Para a vendedora Jéssica Gonçalves, queda neste ano foi de pouco mais que 50%. “Dois anos atrás vendíamos R$ 130 mil, atualmente nossas vendas não devem passar de R$ 70 mil, nesse final de ano”, considera. Segundo a vendedora é preciso fazer promoções para que a mercadoria não fique estocada na loja. “Em outras épocas a venda era melhor”.
Rosemeire Ferreira dos Santos é proprietária de uma lojinha da região. As vendas em seu estabelecimento não vão como o esperado, porém ela ainda esta vendendo. “Ano passado sobrou poucas peças na semana anterior ao Natal. Pressuponho uma queda de 60% nas vendas desse ano, em relação aos dois últimos anos”. A comerciante também reclama que a maioria dos grupos que vão para comprar, apenas um realiza a compra. “Muita gente, mas geralmente são familiares. Apenas um membro compra, para o filho ou outro integrante do grupo”, revela.
Foto: reprodução