População se divide entre opções de compras de última hora
Na correria de última hora, alguns pontos do comércio lotam de pessoas, enquanto em outros, a movimentação é baixa
Por: Sheyla Sousa
Wilton Morais
O movimento do comércio goianiense à véspera do Natal está marcado pelo grande número de pessoas na rua. A véspera da data, muitos trabalhadores sairão para realizar as compras no último instante. Mesmo assim, os comerciantes reclamam que não estão vendendo suas mercadorias. Em lugares como no camelódromo do centro de Goiânia, a movimentação foi grande, mas não passou disso na sexta-feira (23). Outros lugares, da mesma região não tiveram a presença otimista da população.
No Mercado Aberto na Avenida Paranaíba, o trânsito de pessoas foi considerado razoável pelos proprietários das bancas. Sem apresentar dados numéricos, o primeiro secretário da Associação do Mercado Aberto, Valdemir Ferreira Martins, considera a última sexta-feira, a pior dos últimos anos. “Nunca tivemos tão pouco movimento. Na quinta-feira (22), até vendemos melhor. Mas essa véspera de Natal ainda não deixou de ser a pior em 20 anos”, disse. Para este sábado (23), Martins acredita que o movimento continue razoável.
Ao aproveitar o baixo movimento, a aposentada Neuza Souza, procura encontrar os últimos presentes para o Natal. “Está muito tranqüilo fazer a compra nesses últimos dias. Os preços estão razoáveis. Aqui no mercado, por exemplo, está melhor para comprar do que em outros dias”, disse a aposentada. Já a vendedora Tânia Souza espera que as vendas melhorem nesse sábado. “A paralisação do Eixo Anhanguera atrapalhou um pouco, creio que as vendas se intensifiquem neste sábado”, considerou Tânia.
Feira Hippie
A maior feira livre de roupas da América Latina, também começou a véspera do feriado com pouco movimento. Diferente da Região da 44, o trânsito de pessoas na feira não estava intenso no inicio da tarde dessa sexta-feira. As duas amigas e cabeleireiras, Jéssica Almeida e Alice Grazielle foram às compras dos últimos presentes para o natal e tiveram dificuldades apenas com o tamanho das roupas que procuraram. “Precisamos de tamanho maiores, foi difícil encontrar. Hoje estava tranquilo andar aqui, mas se viéssemos amanhã, não conseguiríamos comprar a roupa que compramos hoje”, contou Jéssica.
Para o funcionário público Eliseu Nunes, o movimento na feira estava razoável. “Consegui o que eu queria. Com certeza amanhã (hoje) a movimentação será pior. A única coisa a reclamar é o som auto, fora isso tudo tranquilo”, relatou Nunes.
