Presos suspeitos de assassinato de homem que denunciaria compra de criança

olícia Civil apresentou ex-mulher, namorado, pai e filho suspeitos do crime

Postado em: 27-12-2016 às 18h00
Por: Toni Nascimento
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olícia Civil apresentou ex-mulher, namorado, pai e filho suspeitos do crime

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), apresentou nesta terça-feira (27/12), a professora Simone de Sousa Faria Silva, de 43 anos, seu pai, Sebastião Gonçalves de Faria (70), o filho, Hugo Sérgio Faria de Sousa Melo (23), e o namorado dela, José Tiago Alves Gomes (29), suspeitos de terem planejado e assassinado o vigilante Rosimar Borges da Silva Sousa, de 38 anos, morto a tiros em 2014, no Bairro São Carlos, em Goiânia.

O delegado Carlos Caetano, responsável pelo caso, explicou que o crime foi praticado para ocultar uma suposta compra de criança, que seria filha de uma usuária de drogas em situação de rua que desejava doar a criança logo após o nascimento. Rosimar e Simone haviam “comprado” a criança no ano de 2007, quando simularam uma falsa gestação, utilizando uma barriga falsa para enganar parentes e conhecidos.

Com o processo de separação do casal, Rosimar começou a fazer ameaças de tornar público o ato criminoso, e, temendo que a história viesse à tona, os suspeitos contrataram um pistoleiro, ainda foragido e identificado como Alexandre Rafael Oliveira Benevides, 23 anos, que executou a vítima com cinco disparos de arma de fogo, enquanto ele dormia no carro, atitude que  vinha mantendo por já suspeitar que poderia ser morto a qualquer momento.

Rosimar teria gravado um vídeo no qual contava toda história relacionada à compra da criança e entregou a mídia à irmã. Ele pediu a mesma que procurasse a polícia caso algo de ruim acontecesse com ele, pois temia pela própria vida.

Várias motivações

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Além da ocultação da compra da criança, principal motivo de Simone, os outros envolvidos também teriam outros interesses na morte de Rosimar. O pai teria devia dinheiro à vítima; José Tiago queria substituir a vítima na condição de marido, e a motivação de Alexandre seria meramente financeira, já que teria recebido R$ 2.500 em dinheiro e restante em equipamento de som automotivo.

A polícia acredita que Hugo confessou o crime porque pretende proteger a vida da mãe, do avô e do padrasto, e também porque teme pela própria vida, já que Alexandre é considerado um indivíduo perigoso. 

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