Núcleo que atende crianças carentes pede doações

A instituição existe há 25 anos oferecendo diversos trabalhos assistenciais às famílias carentes

Postado em: 09-02-2017 às 08h52
Por: Sheyla Sousa
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A instituição existe há 25 anos oferecendo diversos trabalhos assistenciais às famílias carentes

Caio Marx

Há 25 anos, o Núcleo Social Dona Judith no Bairro Nova Cidade oferece assistência às famílias carentes da periferia de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. A instituição cuida de crianças de famílias pobres e conta com apoio de doações para manter o funcionamento do local. Em entrevista a reportagem do O Hoje, Judith Ana da Costa, fundadora da obra social conta que o espaço acolhe cerca de 300 pessoas, entre crianças, jovens e adultos com creche, alfabetização e cursos profissionalizantes, tudo gratuito.

Segundo Dona Judith que ainda administra o local, a instituição necessita de doações de roupas, alimentos, material de higiene, material de limpeza, material escolar, brinquedos, sapatos e quem não puder realizar doações, mas que queira ajudar pode prestar um trabalho voluntário, ajudando a cuidar das crianças ou preparando as refeições. Além do trabalho social, o Núcleo ainda oferece almoço e dois lanches por dia para as pessoas assistidas pela instituição e para quem mais precisar. “Nós possuímos um refeitório e as pessoas que necessitam almoçam e lancham conosco”, ressalta.

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Judith ressalta que antes da criação da creche, ela saia para distribuir refeições prontas e alimentos para necessitados da região. Com o passar do tempo, a senhora foi conseguindo um número maior de doações e conseguiu construir casas para famílias desabrigadas. “Cheguei a construir 32 casas, porém ao ver que as pessoas mesmo estabelecidas, tinham dificuldade de conseguir emprego por falta de escolaridade, comecei a disponibilizar a essas pessoas cursos de confecção, marcenaria, padaria, cabeleireiro e outros”, diz.

Depois que conseguiu doações de várias pessoas, Judith resolveu abrir a creche para cuidar das crianças e dar a elas educação, enquanto os pais estavam trabalhando. “Montei a creche e depois a escolinha”, revela. Judith conta que uma colaboradora de São Paulo doou todo o dinheiro para que o lote da creche fosse adquirido. Para a construção do espaço, dona Judith se juntou com a comunidade para vender papel para reciclagem. “Nós juntávamos uma caminhonete cheia de papel e vendíamos, aos poucos fomos conseguindo dinheiro para começar a levantar as paredes”, relatou a fundadora.

A fundadora da obra social reúne no dia de festa da entidade amigos, vizinhos, voluntários, filhos, netos, sobrinhos e colaboradores para a maratona de atividades. As pessoas participam de missa, jantar, recreação, distribuição de cesta básica e de brinquedos. Um verdadeiro mutirão de amor e solidariedade se forma para fazer o bem à população que vive na região.

 

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