Governo de Goiás e diretores da Enel assinam privatização da Celg

O montante que coube a Goiás já foi depositado hoje mesmo na conta do governo estadual: R$ 1.104.303.365,93

Postado em: 14-02-2017 às 18h20
Por: Toni Nascimento
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O montante que coube a Goiás já foi depositado hoje mesmo na conta do governo estadual: R$ 1.104.303.365,93

O
Governo de Goiás e a Enel Brasil S.A selaram hoje a privatização da Celg. Em
solenidade no Palácio Pedro Ludovico Teixeira nesta tarde, o governador Marconi
Perillo e diretores da Enel assinaram o contrato de privatização da companhia.
O montante que coube a Goiás já foi depositado hoje mesmo na conta do governo
estadual: R$ 1.104.303.365,93. A Eletrobrás, que detinha 51% das ações da Celg,
recebeu R$1.065.266.144,40. Segundo a diretoria da Enel, a Eletrobrás receberá,
ainda, cerca de R$ 82 milhões da oferta dos empregados.

Diretor
global de Infraestrutura e Rede da Enel, Livio Gallo afirmou que o objetivo da
empresa é transformar a Celg na distribuidora de energia número Um do País.
Além do valor pago pelo arremate da companhia, a Enel pagará R$ 4 bilhões em
dívidas da Celg e investirá R$ 800 milhões de dólares na melhoria do sistema de
energia. A prioridade, conforme destacou Livio Gallo, é investir na
modernização e na expansão do sistema de distribuição. Ele pontuou que a ENEL
está investindo na modernização de sua rede de distribuição no Brasil cerca de
3 bilhões de euros, pelos próximos três anos. “Estamos aplicando no Brasil as
mais avançadas técnicas de automação de rede de distribuição para melhorar a
qualidade dos serviços prestados. Em Goiás, identificamos uma grande
oportunidade de crescimento e patamares acima da média nacional”, disse.

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O
sistema será modernizado com tecnologias de distribuição, tais como o de
automação de rede, de medidores eletrônicos e inovação tecnológica, integrando
o conceito de redes inteligentes. “Vamos aumentar os investimentos em Goiás
para melhorar a qualidade, modernizar e digitalizar a rede para acelerar a
captação de novos clientes para o Estado. Nosso projeto é baseado na
sustentabilidade do negócio e na satisfação dos nossos clientes a longo prazo.
Além de modernizar e expandir a rede de distribuição, vamos ampliar na região a
oferta de soluções de valor agregado, como sistema de geração distribuída com
energia fotovoltaica. Os consumidores serão beneficiados pelas melhorias a
serem implementadas na rede de distribuição. Nosso objetivo é fazer da Celg a
distribuidora número Um do Brasil”, disse o diretor global.

Diretor
da Enel para o Brasil, Carlo Zorzoli disse que a empresa não vai se ater
somente aos investimentos previstos, mas trabalhará também para estabelecer
novas conexões, e atender a demanda reprimida. “Goiás é um estado com uma
economia vibrante, e precisa de mais energia. O primeiro passo é investir em
tecnologia que permita melhorar a qualidade do serviço para reduzir o prazo de
falta de energia, quando falta energia”, explicou. O governador Marconi Perillo
completou que a Enel também atuará para universalizar a energia no campo, que
hoje é 90% universalizada. Ele acrescentou, ainda, que o  Governo de Goiás prepara o cronograma de
investimentos que realizará com os recursos da privatização da Celg.

A Enel

A
Enel opera em geração e distribuição de energia por meio da Enel Brasil e suas
subsidiárias. No setor de distribuição, opera no Rio de Janeiro (Enel
Distribuição Rio), e no Ceará (Enel Distribuição Ceará). Ambas atendem a cerca
de sete milhões de clientes.  “Hoje
podemos dizer que além de cariocas e cearenses somos goianos com muito orgulho.
Temos certeza de que a Enel trará muita alegria para a sociedade goiana e para
os acionistas”, afirmou Livio Gallo. Em Goiás, a Enel também administra
Cachoeira Dourada, hidrelétrica de 658 MW.

(Agência Brasil) 

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