Empreendedorismo individual é tendência para este ano

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Goiás (Sebrae/GO) divulgou, ontem (15), uma pesquisa de negócios que devem ser

Postado em: 16-02-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Goiás (Sebrae/GO) divulgou, ontem (15), uma pesquisa de negócios que devem ser promissores ainda este ano. A pesquisa para Goiás segue uma tendência nacional. Os segmentos com maiores chances de sucesso: alimentos e bebidas, vestuário, serviço de saúde, estética e beleza, serviços especializados, produtos e serviços industrializados, informática, serviço de reparação e construção. Foram considerados a partir de uma analise de taxa de natalidade, ainda no ano passado. 

Para o diretor do Sebrae Goiás, Igor Montenegro,  a tendência é que cada profissional, independente de onde atua se torne um empreendedor individual. “No grupo estética e beleza, um dos fatores que colaboram para o crescimento é o mercado masculino em expansão”, disse o diretor. Já na categoria serviços especializados, Montenegro aponta outro tipo de trabalho. “Os serviços com foco na terceira idade estão acima da média que os demais”, afirma. Fazem parte da categoria serviços advocatícios, de engenharia, comunicação, gestão empresarial, serviços de apoio administrativo, contabilidade e domestico. 

Na categoria serviços de reparação, o Sebrae Goiás considera a redução na venda de novos automóveis pela metade. “Dessa forma, acontecem mais manutenções. O pessoal da área de serviço sorri enquanto as concessionárias choram”. A categoria também engloba manutenção de maquinas e equipamentos e, comercio de peças e acessórios para veículos usados. 

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Em vista a substituição de pessoas por maquinas, os serviços que reduzem custo de empresas e aumentam a eficiência da produtividade são determinantes. Como exemplo o Montenegro apontou o Uber. “O futuro não está na CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] e sim no empreendedorismo”, sugere. 

Evitando o desemprego

Segundo o Sebrae, as Micro e Pequenas Empresas (Mei) brasileiras foram responsáveis por evitar o agravamento do desemprego no País. No ano passado, as Mei com faturamento em até R$ 3,6 milhões seguraram as pontas do desemprego. “Essas empresas não demitiram funcionários como as grandes. Mantiveram contratos com familiares, pessoas de confiança. E, além disso, no Brasil as rescisões de contrato são muito caras, falta caixa para isso”, afirmou o diretor. 

Segundo a pesquisa, as Mei mantiveram 52% do total de empregos no Brasil e encerraram 281 mil vagas no ano passado. Em contra partida, as médias e grandes empresas responsáveis por 48% dos empregos, demitiram 1,32 milhões de pessoas. O índice de demissões é quatro vezes superior as demissões pelas micro e pequenas empresas. (Wilton Morais)

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