Alameda Ricardo Paranhos tornou-se ponto turístico

Com pista de corrida, polo gastronômico e empresarial avenida atrai pela beleza e como opção para prática de esportes

Postado em: 18-02-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Com pista de corrida, polo gastronômico e empresarial avenida atrai pela beleza e como opção para prática de esportes

Bruna Policena 

A Alameda Ricardo Paranhos tornou-se ponto turístico da cidade após a reforma feita pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), e o que era um canteiro agora dá lugar a uma pista de corrida de 1,9 km de extensão, academias ao ar livre e plantio ornamental. A região também atraiu investidores empresariais principalmente do polo gastronômico.

O quadrilátero gastronômico, na Rua 146 e entorno que antes era o ponto de maior investimento desse ramo, teve uma queda recente no fluxo de clientes, e logo empresários começaram a apostar na Alameda como novo espaço de lazer e gastronomia da cidade.

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Estima-se que há cerca de 60 bares do ramo gastronômico só no Setor Marista, e desses, 10 estabelecimentos estão concentrados na Alameda. A Scarolla Pizzaria, o Merkadão Paulista, o novo ambiente de lazer Retetê, são alguns comércios bem conhecidos e que atraem grande público. 

De acordo com informações do logradouro da Alameda, o lado par é predominantemente comercial com 45,33% de estabelecimentos comerciais, e 17,95% de domicílios constituído de casas, sobrados ou similares. 

Silio Mamed, de 53 anos, é dono de uma banca de jornal e revistas na Alameda Ricardo Paranhos, e trabalha no mesmo ponto há 14 anos. Ele acompanhou a transformação da alameda, desde quando era mais residencial, e a chegada dos prédios comerciais e logo em seguida os restaurantes. 

O jornaleiro conta que quando foi feita a obra no canteiro que deu lugar à pista de corrida, os comerciantes não aprovaram de imediato, pois no canteiro faltavam tartarugas e o espaço servia de estacionamento irregular para os clientes dos restaurantes. Sua banca ficava localizada de frente a uma casa, que hoje é o Bapi, um fast food de comida natural.

Silio acompanha o movimento da alameda há muitos anos, e diz que não poderia afirmar que a pista de corrida e o espaço de lazer aumentou consideravelmente a venda dos seus jornais, no entanto com a vinda dos outros comércios, o fluxo de pessoas agora é bem maior e consequentemente, mais pessoas conhecem a banca dele.

Sobre a segurança neste novo espaço de lazer, o jornaleiro relata que não há uma frequência no monitoramento feito pela polícia. Mas também não tem relatos de muitos casos de violência ou assalto na região, até por que as empresas contratam serviço de segurança particular. 

A fisioterapeuta Aline Cristine Carneiro, de 33 anos, e mesmo morando longe da alameda, frequenta já há algum tempo o espaço de lazer e esporte e faz corridas periódicas na pista. Mas para a fisioterapeuta, ainda falta conscientização das pessoas, que passeiam na pista, com cachorros, e acabam atrapalhando o ritmo de corrida. Aline sugere também que assim como são ofertados profissionais de ginásticas aeróbicas e meditação em parques públicos, a prefeitura poderia disponibilizar profissionais para orientar os corredores iniciantes.

 

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