Com volta ao trabalho presencial, medidas de prevenção contra a Covid-19 devem ser reforçadas

Medidas elaboradas pela Organização Internacional do Trabalho e órgãos de saúde devem ser adotadas

Postado em: 26-04-2021 às 17h21
Por: Redação
Imagem Ilustrando a Notícia: Com volta ao trabalho presencial, medidas de prevenção contra a Covid-19 devem ser reforçadas
Normas elaboradas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e órgãos da saúde devem ser adotadas | Foto: Divulgação

A pandemia causada pelo novo coronavírus trouxe aos brasileiros uma nova percepção de rotina de trabalho. Agora, é necessário reforçar as medidas de prevenção, além de ampliar pequenos atos de higiene pessoal. Desta forma, os trabalhadores se encontram diante de uma situação onde é preciso manter o vínculo empregatício quanto garantir a não contaminação pela doença.

Mediante a 2ª onda da pandemia, a professora do curso de direito da Estácio Goiás, Eva Cristina Santos, reforça que todos devem observar as medidas estabelecidas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), e por órgãos da saúde no que se refere aos cuidados de prevenção básicos no ambiente de trabalho.

“Entre os parâmetros recomendados há a retomada gradual de atividades, quando a pandemia permitir, isto é, estiver em momentos de menor pico de mortes e menor lotação de hospitais, a busca por compreender quais setores devem voltar e quais não, reforçando que o distanciamento social deve ser mantido e os trabalhadores que puderem continuar em teletrabalho, devem fazê-lo”, frisa a profissional.

Continua após a publicidade

Ela complementa que será preciso ainda “ficar vigilante quanto à piora da pandemia, nos picos de piora, será preciso voltar atrás na abertura gradual das atividades”. Para o retorno gradual efetivo das atividades, é de suma importância a elaboração e aplicação de diretrizes estratégicas, as quais visam a qualidade de vida e segurança do empregador e empregado.

“O ambiente laboral físico deve se adequar para promover a biossegurança, com limpeza especializada para esses tipos de infecções, proporcionar locais mais arejados com possibilidade de troca de ar, oferecer álcool em gel, além de determinar a utilização obrigatória de máscaras. A busca por intercambiar horários também deve ser uma alternativa a fim de evitar aglomerações na empresa”, reforça Eva.

Diante dos registros da doença no Brasil e em Goiás, é primordial manter a atenção aos casos da doença, desta forma, não afrouxando os critérios de segurança e prevenção. “Estamos passando pela chamada 2ª onda da Covid-19, com um vírus que sofreu mutações, agora ele tem maior virulência, o que significa que contagia mais facilmente e tem um impacto mais danoso no corpo onde se instala”, orienta a professora.

Em relação às medidas trabalhistas, embora não se tenha uma medida provisória para 2021, como ocorreu com 2020, o ideal, segundo a professora, é de realizar acordos. ‘No que tange ao tema da suspensão ou redução salarial, na falta de um programa do governo, sem o benefício do governo federal, a saída, nesse começo de ano, para as empresas, é chamar o sindicato e fazer um acordo coletivo”, complementa.

Neste contexto deve existir o diálogo e boa-fé entre empregador e trabalhador, de forma que não interfira no resultado final dos trabalhos. “A sociedade civil, além disso, tem organizado medidas alternativas. Esse é um momento para buscar seus grupos de referência e exercitar o suporte mútuo”, diz Eva.

Atenção no ambiente de trabalho

Em qualquer local é de extrema importância que medidas de proteção sejam garantidas e respeitadas. Assim, assegurar o uso correto de equipamentos de proteção individual; a higienização correta, seja ela a base de água e sabão ou álcool; além de evitar a aglomeração de pessoas no mesmo espaço, é preciso focar, ainda, no loteamento das salas e espaços da empresa, devem respeitar a legislação vigente e os novos percentuais estipulados pelas autoridades sanitárias em função da pandemia.

Veja Também