Centrais sindicais da capital aderem à paralisação nacional

Nesta quarta-feira (9), vários trabalhadores protestam contra o projeto de reforma da previdência do governo Temer em todo o país

Postado em: 15-03-2017 às 09h00
Por: Redação
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Nesta quarta-feira (9), vários trabalhadores protestam contra o projeto de reforma da previdência do governo Temer em todo o país

Da redação

Centrais sindicais convocaram paralisação para esta quarta-feira (15)
em diversos estados contra a reforma da previdência, propostas pelo presidente
Michel Temer. Algumas das mudanças são a idade mínima para acessar o benefício,
que seria de 65 anos para homens e mulheres, e a contribuição mínima de 49 anos
para recebimento integral da aposentadoria.

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Em Goiânia, o Sindicato dos Servidores e Serventuários da
Justiça do Estado de Goiás (SindJustiça) coordena uma manifestação contra a
reforma. Os trabalhadores, que se reúnem no saguão do Tribunal de Justiça de
Goiás, farão uma caminhada até a Praça Cívica.

De acordo com sindicato, no
decorrer do expediente forense, os servidores manterão 30% da força de trabalho
para o atendimento aos serviços considerados essenciais.

Metalúrgicos

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas
Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de
Goiânia (SindMetal-GO) também vão às ruas para participar
da paralisação nacional.  O
SindMetal representa cerca de 20 mil trabalhadores em três diferentes

áreas: mecânicos, metalúrgicos e material elétrico.

O presidente da entidade, Eugênio Francisco,
critica a proposta do governo. “Não podemos aceitar que o Governo retire os
direitos do povo. Queremos propostas justas e sem interesses que beneficiem apenas
os parlamentares. Trabalhar até os 60 anos ou contribuir 49 anos para a
Previdência é desumano. Principalmente para a nossa categoria”.

Forças de segurança

“Em média,  os policiais no Brasil vivem 59 anos. Nós não estaremos vivos para nos aposentar.” Com essa ressalva os profissionais que trabalham em diversos setores da segurança pública também protestam em frente à assembléia legislativa.

Policiais rodoviários federais, federais, civis, agentes penitenciários e de trânsito estão reunidos para discutirem a reforma da previdência.

Foto: Mídia Ninja

 

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