Forças policiais ameaçam greve geral por conta da reforma da previdência
Decisão foi tomada em assembleia geral unificada na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego)
Por: Sheyla Sousa
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Caio Marx
As forças policiais de todo o Brasil tomaram a decisão de paralisar todas as atividades devido ao fim da aposentadoria policial, que está prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287. A decisão foi tomada em assembleia geral unificada na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).
A assembleia geral unificada teve a participação de policiais civis, federais, rodoviários federais, agentes de trânsito, auxiliares de autópsia, delegados de polícia, peritos criminais e representantes de outras categorias ligadas à segurança pública. Foi realizado um ato conjunto com a participação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), além de outras categorias dos servidores públicos como o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego)
Será definida em assembleia da União das Polícias do Brasil (UPB) a data para o início da paralisação. “Vamos parar o País”, disse Paulo Sérgio Alves de Araújo, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol-GO). Outra decisão tomada pela assembléia foi de ir a Brasília na próxima semana para uma grande mobilização contra a PEC 287.
O presidente do Sinpol-GO lembrou que o texto da PEC, como está, representa, na prática, o fim da aposentadoria policial, já que a expectativa de vida do policial brasileiro é de 59 anos e a PEC prevê 49 anos de contribuição e idade mínima de 65 anos. “Querem matar o policial”, resumiu o presidente do Sinpol, ao pedir que cada colega policial civil conscientize outro e peça a ele que convença outro sobre a importância da participação, formando, assim, uma corrente.