Estudo de universidade estadunidense afirma que Brasil pode ter a 3ª onda da Covid-19 em julho

O país pode atingir a marca de 700 mil mortos até o início de agosto

Postado em: 05-05-2021 às 19h15
Por: Redação
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O país pode atingir a marca de 700 mil mortos até o início de agosto. Secretário de Saúde em Goiás afirma que Goiás está preparado para lidar da melhor forma possível com situação | Foto: reprodução

Uma pesquisa feita pelo instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade Washington, nos Estados Unidos, afirma que caso as medidas restritivas no Brasil não sejam mais criteriosas, uma terceira onda do vírus pode chegar e ainda mais forte.

De acordo com os pesquisadores, a previsão é de que esse aumento no número de infecções comecem ainda em maio, tendo seu grande pico do final de junho até o início de julho.

Ainda seguindo a previsão, é possível que aproximadamente 2 mil mortes por dia continuem sendo registradas. Todavia, se os brasileiros seguirem as normas necessárias, como distanciamento social e o uso correto de máscaras e álcool gel, esse número pode cair para 1,2 mil.

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ano de 2021 pode ser considerado pior que 2020. Mesmo com a vacinação no país. E isso acontece por conta das grandes aglomerações, além das variantes que vem sendo descobertas com o tempo.

Entenda a primeira onda

O vírus chegou ao Brasil pouco depois do carnaval de 2020, mas até então o país ainda não sofria tanto com os desgastes da pandemia. Pouco depois isso mudou, o Brasil atingiu, na época, a marca de 158 mil mortes, e se tornou a segunda nação no mundo com maior número de óbitos provocados pelo vírus.

O cenário era preocupante e não se tinha muitas informações sobre a Covid. Todos os setores foram fechados, mas mesmo assim a situação era precária. Principalmente nos hospitais, onde os leitos rapidamente iam ficando indisponíveis.

Segunda onda

Diversos países, principalmente europeus, adotaram medidas restritivas extremamente rígidas, como a quarentena e o lockdown. Países que ‘afrouxaram’ as medidas se viram no desespero mais uma vez.

Percebeu-se que novas variantes iam surgindo e dessa vez mais letais. Muitos países voltaram a registrar alta nas transmissões, e mais uma novidade: foi comprovado que o vírus também poderia ser fatal para os jovens, que anteriormente se falava que nesse grupo o vírus não possuía tanta força.

As Variantes

O Brasil possui pelo menos três variantes, que vêm chamando bastante atenção e preocupando a sociedade e principalmente os infectologistas. Sendo elas a P1 (de Manaus), a P2 (do Rio de Janeiro) e agora a N9 que segundo estudos já chegou a todas regiões do país.

Lembrando que o Brasil é considerado o epicentro do Coronavírus na América Latina e está entre os 10 países com maiores problemas no mundo pela Covid.

Terceira onda em Goiás

Em Goiás, já são 15.424 óbitos confirmados até esta quarta-feira (5/5), segundo a informações da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Sobre a terceira onda da Covid, a pasta afirmou, por meio do secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, que o estado está preparado para enfrentá-la.

Para o secretário, a terceira onda do novo coronavírus deve se assemelhar à primeira como vem acontecendo em outros países. “A nossa ideia é que tenhamos aprendido a conviver melhor em sociedade para que não tenhamos um fechamento das atividades como aconteceu em alguns momentos no ano passado e nesse ano. O vírus evoluiu. Nós, como sociedade precisamos ter evoluído também. Estamos prontos para a terceira onda, mas precisaremos da união de todos. Pandemia não é só gestão da saúde”, afirmou.

Liv Lorrany Costa, especial para O Hoje

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