Apenas uma intervenção urbana: remoção de faixa com cores da bandeira LGBTQIA+ estava prevista

Manifestação artística teria sido confundida com uma faixa de pedestre

Postado em: 19-05-2021 às 19h38
Por: Redação
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Manifestação artística teria sido confundida com uma faixa de pedestre | Foto: reprodução

As intervenções artísticas realizada na terça-feira (17/5) pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA) em celebração ao Dia Internacional de Combate a LGBTfobia, foram motivos de discussão e polêmica nesta quarta-feira (19/5). A pintura que continha às cores da bandeira LGBTQIA+, ao ser confundida com a substituição de uma faixa de pedestre, recebeu acusações por parte de um advogado por ser ilegal de acordo com a legislação de trânsito existente.

De acordo com o Superintendente de Direitos Humanos, Vitor Cadillac, a ação noticiada como uma faixa de pedestre, na verdade, trata de uma intervenção artística da qual não tem cores e dimensões que possam se confundir com uma faixa de pedestre. A ação segundo ele, foi apenas como forma de conscientização.

Ainda, o superintendente alerta que, a faixa removida nesta quarta-feira (19) próxima a Estação Ferroviária havia previsão para ser removida em decorrência do alto fluxo de carros e pedestres na região. Portanto, a remoção não se deu em decorrência da ação movida por um popular, pois, a notificação chegou a prefeitura após a retirada da intervenção.

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Em relação a outra faixa pintada na frente da SMDHPA, ele relata que a Procuradoria de Goiânia tomou consciência da ação movida e responderá ao juiz defendendo o permanência da faixa. A intervenção só será removida caso haja a intimação do juiz.

Em nota à imprensa, a Secretária Municipal de Direitos Humanos, Dra. Cristina, notificou que ação movida em decorrência da produção artística “não representa o posicionamento de nenhuma entidade, órgão de representação ou mesmo de parcela da sociedade, mas, tão somente, a opinião isolada de um cidadão que confundiu a intervenção artística com uma faixa de pedestre, e entendeu como ilegal, a referida pintura”.

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