Paralisadas, obras do BRT deverão ser fiscalizadas

Para o presidente da comissão e idealizador, Alysson Lima, as fiscalizações providas pelo grupo devem garantir a conclusão da obra de forma rápida

Postado em: 02-04-2017 às 08h00
Por: Sheyla Sousa
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Para o presidente da comissão e idealizador, Alysson Lima, as fiscalizações providas pelo grupo devem garantir a conclusão da obra de forma rápida

Wilton Morais 

Completamente parada, as obras do Bus Rapid Transit (BRT) se iniciaram há dois anos. O poder público já investiu cerca de R$ 350 milhões, e apenas 30% do projeto foi concluído. Para agilizar os trabalhos, a Câmara Municipal de Goiânia definiu na quinta-feira (30) a composição da Comissão Temporária de Fiscalização das obras do BRT. A comissão também é contraria a mudança no trajeto original da Obra, que ligará o Terminal Recanto do Bosque ao Terminal Izidória. Faltando 70% para a conclusão, o valor avaliado inicialmente em R$ 255 milhões, já foi extrapolando em R$ 95 milhões. 

Para o presidente da comissão e idealizador, Alysson Lima, as fiscalizações providas pelo grupo devem garantir a conclusão da obra de forma rápida. Já na próxima quinta-feira (6), as obras serão vistoriadas. Os moradores e comerciantes da região Norte, onde partes das intervenções foram realizadas, serão ouvidos pelos integrantes do grupo. O segundo passo do grupo será a convocação do presidente da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), Fernando Cozzetti, e outros dois técnicos responsáveis pelo BRT. A intenção é que os responsáveis prestem esclarecimentos dos motivos da paralisação e das intervenções, assim como quais serão os próximos passos até a conclusão da obra. 

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Conclusão

O novo prazo para que as obras se encerrem, está previsto para 2019. Já os recursos investidos são provenientes de caixa do governo Federal e da Prefeitura. De acordo com informações prestadas a equipe de comissão, a obra está parada por falta de repasses da Prefeitura. 

A obra teve inicio em maio de 2015. Nessa nova etapa, a Prefeitura está em processo de revisão para retomar a execução do projeto. No plano original, o corredor com 21,8 quilômetros de extensão será exclusivo para o transporte coletivo. A obra proporcionará o atendimento de 148 bairros da Capital, ligando a região Sul e Noroeste. Além dos terminais, outras 39 plataformas darão acesso ao embarque e desembarque por todo o percurso da obra. É estimado ainda que 93 ônibus articulados e convencionais circulem pelo percurso diariamente. 

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