BRT deve ficar pronto em dois anos

Acordo com a prefeitura intensificará obras nos próximos dias

Postado em: 10-04-2017 às 06h05
Por: Sheyla Sousa
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Acordo com a prefeitura intensificará obras nos próximos dias

Da redação

O impasse entre o Consórcio que administra a obra do Bus Rapid Transit (BRT) – formado pelas empresas EPC de Brasília e WVG de São Paulo – e a Prefeitura de Goiânia chegou ao fim. Nesta semana, houve um acordo entre as partes para acelerar o ritmo das intervenções. Ao contrário da gestão passada, que deixou uma dívida avaliada em R$ 11 milhões, a Administração Municipal se comprometeu a pagar os serviços faturados pontualmente todos os meses. Fato que contribui para que o Consórcio amplie as frentes de serviço e cumpra os prazos de forma rigorosa.

De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Fernando Cozetti, o BRT é uma das prioridades da administração municipal, o que justifica o esforço do prefeito Iris Rezende e dos secretários para que ele seja concluído. “O impacto e os benefícios serão enormes. Grande quantidade de bairros atendidos, de usuários, com ônibus modernos, apoio tecnológico, o que trará segurança, comodidade, economia de tempo em vias exclusivas”, destacou.

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A previsão é que, em março de 2019, todo o percurso de 21 quilômetros em Goiânia e os sete quilômetros restantes, até o município vizinho de Aparecida, receba mais de 120 mil usuários de ônibus por dia e ligue as regiões Norte e Sul, oferecendo veículos articulados, paradas em 39 plataformas e seis terminais de integração. O trecho mais adiantado, o Norte, entre os terminais Rodoviário e Recanto do Bosque, deve ser o primeiro a entrar em funcionamento com estimativa para o final deste ano.

Agora, com o fim do período chuvoso, fica a certeza de que a celeridade e o empenho nos canteiros seja redobrado até o final do prazo, em 2019. Até o momento, 21% das obras do BRT foram concluídas e ele passará, ao final, por 148 bairros, com pistas no centro das vias, de nível elevado, no sentido bidirecional e com abertura das portas dos cerca de 100 ônibus no lado esquerdo. 

O custo da obra está avaliada em R$ 242 milhões. Já no Centro de Goiânia, haverá pouca alteração no espaço urbanístico. As paradas serão mantidas do lado direito, no acostamento da pista, que terá o mesmo concreto rígido, sistema de drenagem e fiações subterrâneas dos outros trechos. 

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