Ministério bloqueia mais de 2 mil pedidos fraudados em Goiás

O sistema de combate a fraudes no seguro desemprego, implantado pelo Ministério do Trabalho, em dezembro do ano passado, identificou 2.145 pedidos

Postado em: 13-04-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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O sistema de combate a fraudes no seguro desemprego, implantado pelo Ministério do Trabalho, em dezembro do ano passado, identificou 2.145 pedidos fraudados no Estado. O levantamento é referente, desde a implantação do novo sistema até a última segunda-feira (10). Ao todo, foram bloqueados R$ 12.226.781das identificadas fraudes. 

O estado de Goiás ficou no quarto lugar do número de pedidos fraudados. A primeira posição foi de São Paulo com 5.257 pedidos, apurados pelo Ministério do Trabalho. Já Maranhão e Alagoas, tiveram 3.733 e 2.386 casos respectivamente. Os estados do Pará (1.568) e Bahia (1.456), ficarão na quinta e sexta posição no ranking com maiores fraudes. Já os três estados com menos registros de fraudes foram: Roraima (8), Mato Grosso do Sul (11) e Acre (19). 

Para o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, com o sistema é possível identificar desde o processo do pedido até o pagamento do beneficio pela Caixa. Além disso, o programa poderá proporcionar uma economia de até R$ 1,25 bilhão aos cofres públicos neste ano. Nogueira também assegura que o sistema possibilita poupar recursos dos contribuintes e assegura o pagamento do beneficio para quem precisa. 

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Para reduzir problemas de duplicidade no Programa de Inclusão Social (PIS) e rastrear as irregularidades, a base do sistema é o CPF do trabalhador. O sistema também faz a integração das bases do Ministério do Trabalho, Receita Federal, Caixa Econômica Federal e outros sistemas do Governo. 

De acordo com o ministro, o investimento no sistema foi de R$ 72 milhões, e nunca houve esse tipo de verificação no segurodesemprego que existe desde 1986. A partir de 2018, a ferramenta também proporcionará que o trabalhador demitido sem justa causa tenha acesso ao benefício, sem precisar comparecer às agências do Ministério do Trabalho. (Wilton Morais) 

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