Caiado aponta que quadrilha ajudava Lázaro: ‘Não era lobo solitário’

Segundo ele, agora tem início a segunda etapa da apuração, que envolve descobrir como ele “era usado quase como pistoleiro profissional”.

Postado em: 28-06-2021 às 17h12
Por: Alice Orth
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Segundo ele, agora tem início a segunda etapa da apuração, que envolve descobrir como ele “era usado quase como pistoleiro profissional”. | Foto: Reprodução

O governador de Goiás Ronaldo Caiado (DEM) concedeu uma entrevista ao programa Balanço Geral, da Record, nesta segunda-feira (28/06), após a captura de Lázaro Barbosa, em Águas Lindas de Goiás. Caiado afirmou que as forças de segurança do estado mantém a investigação mesmo após a morte do suspeito porque há uma quadrilha que ajudava o fugitivo ainda a ser presa.

“Ele não era um ‘lobo solitário'”, comentou o governador. “Agora, além do Lázaro, estamos desbaratando uma grande quadrilha que tinha interesse em manter esse psicopata sob o seu comando para fazer o terrorismo na região“. Segundo ele, agora tem início a segunda etapa da apuração, que envolve descobrir como ele “era usado quase como pistoleiro profissional”.

“Ele estava muito bem alimentado, tinha condições de passar a noite em alguns locais, era muito bem informado, tinha telefone celular com bateria recarregada. Tudo isso mais os R$ 4,4 mil em seu bolso mostram que toda uma estratégia estava sendo montada para tirá-lo do cerco e levá-lo para outro lugar do país”, afirmou.

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A captura do “serial killer” foi realizada nesta manhã pela equipe do major Edison, que informou Caiado sobre a operação, e que Lázaro foi o primeiro a atirar contra os policiais, que revidaram. Segundo o secretário de Saúde de Águas Lindas, Rui Borges, o foragido já chegou morto ao hospital, com ao menos 38 perfurações no corpo causadas por tiros.

“O major Edison me relatou que, tão logo se aproximaram dele [Lázaro], ele tinha a visão de todos os policiais e quem iniciou o tiroteio foi exatamente ele [Lázaro], que tinha uma pistola .380. E aí foi revidado pela equipe comandada pelo major Edison – tenho quase certeza de que eram, no total, cinco policiais”, descreveu o governador.

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