Nove regiões de Goiás estão em situação de calamidade

Regiões do Estado como Oeste I, Sudoeste II, Sul e São Patrício I estão em situação de calamidade

Postado em: 05-07-2021 às 07h53
Por: Daniell Alves
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Regiões do Estado como Oeste I, Sudoeste II, Sul e São Patrício I estão em situação de calamidade | Foto: Reprodução

O último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde de Goiás (SES) aponta que há nove regiões em situação de calamidade devido à pandemia da Covid-19 (em vermelho no mapa). Entre elas estão as regiões: Oeste I, Sudoeste II, Sul e São Patrício I. As outras sete regiões estão em situação crítica (cor laranja), que é considerada média, e apenas uma está em alerta, o que configura menos casos da doença.

De acordo com a SES, a região que na semana anterior estava com situação de “calamidade” e nesta semana melhorou para “crítica” ou “alerta”, precisa manter as medidas de “calamidade” por mais uma semana. A região que na semana anterior estava como situação “crítica” e passou para “alerta” nesta semana, precisa manter as medidas de situação “crítica” por mais uma semana. Já a região que piorou a situação deverá imediatamente adotar as medidas restritivas da situação de piora em que se encontra agora, e manter tais medidas por 14 dias.

A secretaria tem atualizado a classificação das regiões, conforme o mapa de risco, para apontar quais possuem a incidência da Covid-19 está mais elevada. São previstas três situações: alerta (amarelo), crítica (laranja) ou calamidade (vermelho). A partir da divisão de cada localidade, a intenção é que os municípios adotem medidas de combate e controle da Covid-19, com procedimentos padronizados. 

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De acordo com a pasta, a classificação das regiões leva em consideração seis indicadores, divididos da seguinte maneira: velocidade de contágio no tempo (Rt); incidência de casos de síndrome respiratória aguda grave e variação de mortalidade por Covid-19 – para avaliar a aceleração do contágio – e as taxas de crescimento de solicitações de leitos de UTI, de ocupação de leitos de UTI, e de ocupação de leitos de enfermaria, públicos e privados, dedicados para pacientes com Covid-19, para avaliar a sobrecarga do sistema de saúde.   

Para a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o atual cenário já pode ser considerado uma terceira onda da Covid-19. Segundo ela, independente da nomenclatura dada, há nesse momento um aumento de casos da doença. “É o que a gente chama de pico, mas é um pico menor do que a gente teve em março”, explica. 

Calamidade pública 

Em razão da pandemia da Covid-19 e alto índice de casos, um projeto de autoria do Poder Executivo prorrogou o estado de calamidade pública em Goiás até dezembro deste ano. 

A declaração de estado de calamidade pública aconteceu em março de 2020 e tinha validade até dezembro daquele ano. O objetivo foi dispensar o Estado de Goiás do cumprimento de algumas metas fiscais.

Agora, a Governadoria justifica que a expectativa era de que a situação de emergência já estivesse controlada, o que não aconteceu. “Ao contrário, o cenário que ora se apresenta é de recrudescimento da crise sanitária decorrente da contaminação pelo novo coronavírus”, diz trecho da propositura. 

Vacinação 

Na Capital, a partir de hoje (5), o município disponibiliza 21 postos, sendo 20 fixos na modalidade pedestre, por agendamento, e o drive thru do Shopping Passeio das Águas, sendo este por demanda espontânea. A estratégia atende pessoas sem comorbidades a partir de 44 anos e grupos prioritários.

Pessoas a partir de 44 anos, sem comorbidades, e grupos prioritários podem agendar o atendimento em 19 unidades de saúde e na Área I da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) pelo aplicativo Prefeitura 24 horas. Nestes postos, estão disponíveis apenas a modalidade pedestre, das 8h às 17h. Lembrando que, nos grupos prioritários, estão incluídos profissionais da imprensa e lactantes com bebês de até seis meses. (Especial para O Hoje).

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