PC-GO prende mais suspeitos na morte de policial penal em Aparecida de Goiânia

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) informou nesse domingo (11/07) que foram identificados mais dois suspeitos de executar o policial penal Elias

Postado em: 12-07-2021 às 09h57
Por: Nielton Soares
Imagem Ilustrando a Notícia: PC-GO prende mais suspeitos na morte de policial penal em Aparecida de Goiânia
Segundo as investigações, a execução do policial e da esposa foi aleatória e a manda de um detento da Penitenciária Odenir Guimarães (POG), que confessou o crime. Um motorista de aplicativo teria recebido R$ 2 mil mais despesas para levar os suspeitos para o RJ | Foto: reprodução

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) informou nesse domingo (11/07) que foram identificados mais dois suspeitos de executar o policial penal Elias de Souza Silva e a esposa Ana Paula Silva Dutra. O homicídio ocorreu no dia 18 de fevereiro deste ano, nas imediações do complexo prisional, em Aparecida de Goiânia.

Segundo os investigadores, a dupla se encontra escondida no Rio de Janeiro. Logo após o crime, o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia, com apoio de uma força-tarefa envolvendo todas as forças de segurança do Estado, que no mesmo dia prendeu em flagrante Welton dos Santos Gomes e, em troca de tiro com agentes das polícias Civil e Militar, foram mortos Kleber Wilker da Costa Simões e Jean Godinho, em Goiânia.  

Durante as investigações, foi identificado também o mandante da execução. De acordo com a polícia, trata-se de Bruno da Conceição Pinheiro, conhecido como “Urso”, um detento da Penitenciária Odenir Guimarães (POG).

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À polícia, Urso teria confessado ter organizador o ataque, em resposta ao recrudescimento das regras impostas aos detentos da POG. Ele teria confessado que determinou que os executores tivessem como alvo qualquer policial penal que saísse do complexo prisional. E como Elias foi o primeiro a deixar o complexo, naquele dia, após o término do plantão, foi a vítima aleatória dos criminosos.

Fuga

A investigação constatou que cinco suspeitos de participar da execução do crime fugiram para uma favela do Rio de Janeiro, ficando sob a proteção de membros de uma facção criminosa. Eles teriam viajado para aquele Estado em duas viagens, contratadas por R$ 2 mil reais – livre de despesas – de um motorista de aplicativo, também identificado.  

O GIH ficou monitorando os suspeitos, até que dois deles retornaram ao Estado de Goiás, na última quinta-feira (08/07). Nessa ocasião, foram presos Ronan Lima Martins, conhecido como “Bigode”, e Alex de Souza Rodrigues. A polícia destacou que ambos foram interrogados e confessaram o crime, e forneceram mais detalhes do planejamento da ação e da execução das duas vítimas.

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