Segunda-feira, 08 de julho de 2024

Universitário Matheus Ferreira segue em estado grave

Estudante foi agredido durante manifestação no centro da Capital, na última sexta (28)

Postado em: 01-05-2017 às 10h30
Por: Renato
Imagem Ilustrando a Notícia: Universitário Matheus Ferreira segue em estado grave
Estudante foi agredido durante manifestação no centro da Capital, na última sexta (28)

O estudante universitário Mateus Ferreira da Silva, 33 anos,
agredido por um policial militar em Goiânia, continua internado em estado
grave. Silva foi agredido durante manifestação no centro da Capital, na
última sexta-feira (28). Ele sofreu traumatismo cranioencefálico e múltiplas
fraturas.

Segundo boletim médico do Hospital de Urgências de Goiânia
(Hugo), divulgado hoje (1º), o estudante está internado na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI), sedado, respirando por aparelhos e com pressão baixa.

Silva participava das manifestações populares contra as
reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo federal e que
tramitam no Congresso Nacional. No início da tarde, um princípio de tumulto
resultou em confronto entre agentes da segurança pública e alguns
manifestantes, que passaram a lançar pedras e rojões contra os policiais.

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Um vídeo compartilhado nas redes sociais e divulgado por
órgãos de imprensa locais registrou o exato momento em que Silva foi atingido
por um policial portando um cassetete. Mateus aparece correndo para fugir do
tumulto que se vê ao fundo, quando um policial militar o atinge na cabeça,
segurando o cassetete com as duas mãos.

Em nota, a Universidade Federal de Goiás (UFG) repudiou a
violência contra o estudante de ciências sociais e cobrou das autoridades
goianas a adequada apuração dos fatos e punição aos responsáveis.

Chefiada pelo ex-secretário nacional de Segurança Pública
Ricardo Balestreri, um especialista na área de direitos humanos, a Secretaria
de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás instaurou um
procedimento investigatório para apurar a atuação policial, esclarecer se houve
abusos e identificar os eventuais responsáveis. (Agência Brasil) 

Foto: Reprodução (Facebook)

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