‘Hora do rush’ é quando ocorre maioria dos atropelamentos

Wilton Morais

Dados da Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e
Mobilidade (SMT), levantados por meio do Sistema de Acidentes de Trânsito (SACIT),
e com informações do Corpo de Bombeiros Militares, apontam os são os momentos em
que o pedestre deve ter maior cautela ao atravessar a Avenida Anhanguera. O trânsito
na avenida é intenso, e com a passagem do Eixo Anhanguera o fluxo de pedestres
é elevado.

Apenas em 2016, foram registrados nove acidentes desse tipo,
com quatro feridos. Apenas pelo Eixo Anhanguera, cinco pessoas foram
atropeladas, de acordo com a Metrobus. Apesar dos dados não revelarem mortes,
que fica a cargo do Instituto Médico Legal (IML), em abril do ano passado, um
idoso de 62 anos morreu, ao atravessar a Avenida no Terminal do Dergo.

Perigo

Os números levantados pelo SACIT, para o jornal O Hoje são referentes
ao ano passado e retratam dois acidentes com feridos, considerando todos os
tipos de veículos, entre as 12h e 13 horas. Ambos aconteceram no meio da
semana, sendo um na segunda e outro em uma quarta-feira.

Com o intervalo de uma hora, também há registros de um
acidente nos horários entre 9h e 10h; 10h às 11h; 13h às 14h; 15h às 16h; 17h às
18h; 19h às 20h; e, 23h às 0h. Destes, apenas os horários entre 10h às 11h e
17h às 18h, apresentaram feridos. Conforme o levantamento do ano passado, não
houve acidentes nos sábados e domingos.

Naquele ano, as terças-feiras foram mais intensas. No
horário entre 9h e 10h, foram três acidentes com cinco feridos. Mas o horário
de ‘almoço’, revela a intensidade do movimento e a falta de cuidado de
motoristas e pedestres. No mesmo ano, foram três acidentes entre 12h e 13h, um
na quarta e dois nas sextas-feiras, ambos com feridos. O mesmo acontece nos
horário entre 11h e 12h; quatro acidentes com quatro vítimas. Dois na
sexta-feira e um na terça e quarta-feira.

Entre 13h e 14h, foram dois acidentes, em 2015. No período
noturno, próximo ao encerramento do horário de pico, entre 19h e 20h, foram
três acidentes sem feridos. Um deles na sexta-feira e, que no intervalo
anterior entre 18h e 19h, também apresentou um registro. Ao todo foram 22
acidentes em 2015.

Risco do eixo

Na manhã de ontem (2), uma senhora foi atropelada pelo Eixo
Anhanguera. A vítima foi socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (Samu). A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ainda não
possui levantamento sobre este ano, e não conseguiu passar dados sobre 2016,
referente a estudos do Projeto ‘Vida no Trânsito’, que mapeia os lugares mais
perigosos de Goiânia.

O estudo tem como função fomentar e subsidiar ações de
planejamento e de intervenção para diminuir os acidentes de trânsito e salvar
vidas.