Hospital das Clínicas e Santa Casa desafogarão atendimento obstétrico

Proposta é que estruturas contratadas pelo gestor municipal sejam usadas em potencial de ocupação

Postado em: 09-05-2017 às 09h00
Por: Sheyla Sousa
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Proposta é que estruturas contratadas pelo gestor municipal sejam usadas em potencial de ocupação

Caio Marx 

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás e a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia apresentam produção em obstetrícia, bem abaixo da capacidade operacional, aponta relatório da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás apresentado em reunião entre o órgão e o Ministério Público de Goiás na última na sexta-feira (5), na sede da SES-GO. O encontro discutiu pontos que deverão ser adotados para melhorar a oferta de atendimento em obstetrícia na Região Metropolitana de Goiânia. 

O Propósito foi de encontrar soluções para oferecer atendimento de retaguarda para evitar a superlotação do Hospital Materno Infantil (HMI) e consolidar uma rede de referência em obstetrícia para baixa complexidade. De acordo com o superintendente Executivo da SES-GO, Deudedith Vaz, a proposta é que todas as estruturas que estão contratadas pelo gestor municipal sejam usadas em seu potencial máximo de ocupação. Uma nova reunião foi marcada para quarta-feira (10) para acertar os termos de compromisso entre todos os gestores envolvidos.

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Segundo Vaz, a reunião teve duas vertentes, apresentar a análise que o estado levantou sobre os pontos de atenção, como as unidades de referência para obstetrícia em Goiânia e apresentar ao Ministério Público uma análise do potencial operacional das estruturas que já estão colocadas na rede como pontos de referência para obstetrícia em Goiânia, em Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. 

A intenção é utilizar toda a capacidade desses hospitais para ser retaguarda para os serviços de obstetrícia no Estado de Goiás. Segundo o superintendente, a reunião não é só para resolver o problema da superlotação do Materno Infantil, mas também oferecer à população referências de unidade de pronto-atendimento que são mais adequadas ao perfil do serviço.

Ele ressalta que o que tem ocorrido é o deslocamento de pacientes que vêm de outras cidades, muitas vezes sem necessidade, porque possuem quadros clínicos mais simples e poderiam ser atendidos mais perto da sua casa. Em alguns casos, os pacientes se deslocam até o HMI porque não têm nenhuma unidade de referência e o objetivo é construir uma rede assistencial em que esse paciente tenha o atendimento mais perto da sua casa, mais rápido e de uma forma mais humana. 

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