Goiânia faz 3º pregão para contratar empresa que vai aplicar 1 milhão de vacinas

A Prefeitura de Goiânia publicou no Diário Oficial do Município (DOM), desta sexta-feira (13/08), a realização do terceiro pregão eletrônico para a

Postado em: 13-08-2021 às 10h23
Por: Nielton Soares
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Instituição vencedora, da segunda licitação, cobrou R$ 47 reais por dose aplicada, mas o Sesi recorreu, pois havia ofertado o mesmo serviço por R$ 9,98 | Foto: reprodução

A Prefeitura de Goiânia publicou no Diário Oficial do Município (DOM), desta sexta-feira (13/08), a realização do terceiro pregão eletrônico para a seleção de uma empresa que irá aplicar 1 milhão de doses de vacina contra a Covid-19, na Capital.

A Biovida DNA Exames de Paternidade e Imunizações, do Ceará, venceu a segunda licitação, cobrando R$ 47,38 por cada aplicação, o que resultaria em um contrato que superaria os R$ 47 milhões. O Serviço Social da Indústria (Sesi), que também participou da seleção, ofertando o mesmo serviço por R$ 9,98, recorreu. Esse valor é cinco vezes menor do que o oferecido inicialmente pela vencedora.

Mas mesmo com uma oferta menor, o Sesi foi desclassificado logo no início. Porém, a instituição considerou como injusta a exclusão do certame. E a Comissão de Licitação de Goiânia aceitou o argumento, no dia 29 de julho. Com isso, o processo será reiniciado e mais empresas poderão participar, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

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O Biovida DNA justificou que o Sesi “amargará um imenso prejuízo, dando margem a um serviço de péssima qualidade”, caso se proponha a cobrar mais barato pela aplicação das vacinas na Capital.

Por outro lado, a Comissão de Licitação entendeu que o Sesi pode ter conseguido fazer uma oferta inferior ao orçado pela Prefeitura por possuir isenção fiscal e tributária e não objetiva lucro, já que faz parte do Sistema S.

Valores

Para se ter ideia, o preço ofertado pela Biovida DNA era quase o mesmo que o valor médio de uma dose da vacina Coronavac (R$ 58,20) ou das marcas Janssen e Pfizer (56,30 cada). O preço chegava a ser superior ao da dose da AstraZeneca (R$ 30,16).

Polêmica

A decisão em se contratar uma empresa para aplicar vacinas na Capital, pelo Paço, gerou polêmica. A primeira licitação chegou a ser suspensa temporariamente em maio, depois que houve questionamentos do Tribunal de Contas do Município (TCM-GO) e de vereadores.

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