Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Apenas 53% do público-alvo foram vacinados

A pouco mais de uma semana do fim da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, dados do Ministério da Saúde mostram

Postado em: 20-05-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa

A pouco mais de uma semana do fim da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, dados do Ministério da Saúde mostram que, até ontem (17), apenas 28,7 milhões de brasileiros foram imunizados. O número representa 53% do público-alvo, formado por 54,2 milhões de pessoas consideradas mais vulneráveis para complicações da doença. A meta do governo é vacinar 90% desse grupo até o dia 26 de maio.

De acordo com balanço divulgado hoje (18) pela pasta, os estados com maior cobertura vacinal, até o momento, são: Amapá (76%), Paraná (69,8%), Santa Catarina (68%), Rio Grande do Sul (67%) e Goiás (60,6%). Já os estados com menor cobertura são: Roraima (34,7%), Pará (35,8%), Rondônia (39,9%), Mato Grosso (41,7%), Piauí (43,2%) e Maranhão (43,8%).

Entre a população considerada prioritária, os idosos registraram maior cobertura vacinal (62,3%). Em seguida estão as puérperas (59,7%) e os trabalhadores de saúde (54,7%). Os grupos que menos se vacinaram foram os indígenas (31,2%), as crianças (39,6%), as gestantes (44,6%) e os professores (44,7%).

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Entre as regiões do país, o Sul apresentou o melhor desempenho em relação à cobertura vacinal contra a gripe, com 68,3%, seguido pelo Centro-Oeste (53,1%), Sudeste (52,9%), Nordeste (47,8%) e Norte (43%).

De acordo com o ministério, é fundamental que as pessoas se vacinem neste momento para estarem protegidas durante o inverno, quando os diversos vírus da influenza começam a circular com maior intensidade. A vacina demora cerca de 15 dias para fazer efeito após aplicada.

Desde o dia 17 de abril, a dose está disponível nos postos de vacinação para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além de professores da rede pública e particular. 

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