PF investiga grupo que fraudava benefícios do INSS em Goiás e Distrito Federal

Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 76 de condução coercitiva e 26 de busca e apreensão em Brasília e em municípios de Goiás

Postado em: 06-06-2017 às 08h00
Por: Renato
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Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 76 de condução coercitiva e 26 de busca e apreensão em Brasília e em municípios de Goiás

Renato Estevão

A Polícia Federal (PF) realiza na manhã desta terça-feira
(6), a ‘Operação Oruza’, com o objetivo de combater um grupo suspeito de fraudar
benefícios previdenciários de pensão por morte e aposentadorias no Estado e no
Distrito Federal. De acordo com a PF, o prejuízo chega a R$ 5 milhões ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

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Segundo a PF, os valores recebidos de forma retroativa após
a apresentação de declarações falsas emitidas por fazendeiros e sindicatos
rurais. A polícia informou que os suspeitos estão sendo investigados por crimes
de estelionato previdenciário, fraude processual, falsificação de documento
público e de organização criminosa.

Estão sendo cumpridos  11 mandados de prisão preventiva, 76 de
condução coercitiva e 26 de busca e apreensão em Brasília e em nove município de Goiás como Porangatu, Niquelândia, Padre Bernardo, Formoso, Vila Propício, Colinas
do Sul, Trombas, Montividiu do Norte e Mutunópolis.

Investigação

Segundo a Superintendência da PF em Goiás, as investigações
começaram desde o ano 2015, após a identificação de concessões irregulares de benefícios
rurais para o pagamento de pensão por morte.

De acordo com a polícia, a operação investiga oito
sindicatos, cinco advogados, três servidores do INSS, agenciadores,
proprietários rurais e seus beneficiários e representantes legais. Segundo a PF,
uma advogada tentou impedir com que uma das beneficiárias do esquema não
denunciasse a fraude, depois que ela descobriu que receberia um valor abaixo do
que teria de ser pago.

Ainda de acordo com as investigações da polícia, em dois dos
casos investigados, uma suposta mãe dos beneficiários menores de idade
apresentou certidões de nascimento em que as crianças teriam sido geradas
quando ela tinha entre oito e 10 anos de idade e que o susposto segurado tinha
morrido há pelo menos quatro anos.

Foto: Reprodução Polícia Federal (PF) 

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