Polícia Civil prende em flagrante mãe e padrasto por torturem filho de dois anos

A investigação começou com imagens e vídeos divulgados em redes sociais, nos quais uma criança aparecia sendo espancada.

Postado em: 16-09-2021 às 10h21
Por: Ícaro Gonçalves
Imagem Ilustrando a Notícia: Polícia Civil prende em flagrante mãe e padrasto por torturem filho de dois anos
A investigação começou com imagens e vídeos divulgados em redes sociais, nos quais uma criança aparecia sendo espancada | Foto: Divulgação/ PC-GO

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO), através da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Goiânia (DPCA), prendeu em flagrante na tarde da última quinta-feira (15/09) um casal suspeito de torturar uma criança de apenas 2 anos de idade no Parque Anhanguera, em Goiânia. A operação ocorreu em conjunto com a Polícia Militar.

A investigação começou com imagens e vídeos divulgados em redes sociais, nos quais uma criança aparecia sendo espancada naquele setor. A equipe da DPCA acionou o Conselho Tutelar e se dirigiu ao local apontado, onde encontrou a criança com nítidas lesões por todo o corpo, bem como o padrasto e a mãe da vítima, apontados como autores do delito. Ambos foram presos em flagrante e conduzidos à Delegacia.

Segunda a Polícia, o padrasto confessou o crime, dizendo o agrediu a criança pois ela tinha feito “travessuras”. A mãe da criança, por outro lado, embora tenha negado ser autora das agressões, disse que há dias vinha percebendo lesões no corpo do menor, sabendo que as lesões foram causadas pelo companheiro.

Continua após a publicidade

A autuada disse ainda que a criança tem alergia a picada de inseto e foi agredida porque estava se coçando demais, acrescentando ser comum que a criança fosse colocada de joelhos no chão pelo padrasto como forma de castigo.

A investigação considerou a ação da mãe como conivente com as agressões, e também a autuou em flagrante. Ambos foram autuados pela prática do crime de tortura, cuja pena é de reclusão de 2 a 8 anos. Eles serão recolhidos ao sistema penitenciário e ficarão à disposição do Poder Judiciário.

Veja Também