Segunda-feira, 29 de julho de 2024

Alívio para a dor com acupuntura japonesa

Técnica recupera vitalidade do organismo de forma quase imediata

Postado em: 10-06-2017 às 08h15
Por: Sheyla Sousa
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Técnica recupera vitalidade do organismo de forma quase imediata

Rhudy Crysthian

As dores lombares só foram embora quando Aline Gomides resolveu investir em uma técnica diferente de acupuntura. A escolha foi pela metodologia desenvolvida no Japão, que usa menos agulhas e promete recuperar a vitalidade do organismo de forma quase imediata. 

Administradora de empresas, aos 45 anos, ela estava enfrentando o problema há dois meses. Estava procurando tratamentos, já fazia massagens e pilates, que só amenizam o problema de forma temporária. Pelas redes sociais, encontrei o especialista Valério Lima que me indicou a acupuntura japonesa.  

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Após cinco sessões, Aline conta que as dores desapareceram. “Com duas sessões já senti melhoras, mas gostei tanto que resolvi fazer mais algumas. Minhas dores lombares, que eram crônicas, acabaram e minha vitalidade aumentou”.

O especialista em acupuntura japonesa Valério Lima explica que, na visão da medicina oriental, as energias bloqueadas são as responsáveis pelo surgimento de dores, como as de cabeça, pescoço e na coluna vertebral, estresse grave, depressão, insônia, fadiga crônica, problemas gástricos, entre outros tipos de doenças. Com a acupuntura japonesa é possível recuperar o organismo de forma quase que imediata, por meio da remoção de bloqueios energéticos, gerando assim a restauração do fluxo vital do corpo. 

Segundo ele, a técnica foi desenvolvida há mais de mil anos por terapeutas e grandes mestres do leste asiático. “Inspirada na tradição chinesa, a técnica foi lapidada com a sensibilidade de terapeutas do Japão, alguns com deficiência visual, que utilizaram a percepção táctil para aprimorar as formas de diagnóstico e tornar os métodos de inserção das agulhas indolores”, explica.  

O especialista explica que, com a acupuntura japonesa, é possível identificar de forma eficaz os padrões de desequilíbrio do indivíduo, com as técnicas de diagnóstico que se diferem das aplicadas pelos chineses. No sistema japonês, a diagnose é realizada com a palpação na região do hara (abdome) e a pulsologia das seis posições na artéria radial. Métodos que facilitam a localização precisa das áreas bloqueadas e dos pontos ativos, que devem ser tratados para o restabelecimento da saúde.

A forma japonesa de se fazer a acupuntura também beneficiou a servidora pública Synara da Silva Chaves, que sofria com dores no nervo ciático e nas costas. Ela conta que conheceu a técnica em 2016 e logo nas primeiras sessões observou melhoras em seu quadro. “Quando comecei o tratamento, percebi os resultados e agendei sessões três vezes por semana. Não marcava mais porque não tinha vaga na agenda do terapeuta. Antes não tinha um dia de alívio nas dores, tinha até aprendido a conviver com ela. Mas quando vi que poderia melhorar, investi no tratamento e tem dado muito certo”.

Valério diz que, além de mais precisão no diagnóstico, a acupuntura japonesa revoluciona ao permitir a realização de aplicações indolores, que se diferem do método chinês pelo uso reduzido de agulhas e a não extensa perfuração de pontos na pele. Por isso, a técnica japonesa tem sido bastante indicada para quem tem fobia de agulhas e também para crianças. 

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