Operação da Polícia Civil prende quadrilha que aplicava golpes na venda de carros

Os mandados foram cumpridos em Aparecida de Goiânia e Senador Canedo, sendo quatro de prisão temporária e três de busca e apreensão.

Postado em: 21-09-2021 às 09h00
Por: Ícaro Gonçalves
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Os mandados foram cumpridos em Aparecida de Goiânia e Senador Canedo, sendo quatro de prisão temporária e três de busca e apreensão | Foto: Divulgação/ Polícia Civil

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), cumpriu nesta segunda (20/09) quatro mandados de prisão temporária contra suspeitos de integrar um grupo criminoso que aplicava golpes na venda de carros.

Os mandados foram cumpridos em Aparecida de Goiânia e Senador Canedo, com o apoio do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Aparecida.

Entre os presos está o líder do grupo e responsável por enganar as vítimas durantes as ligações telefônicas. Ele já havia sido preso em 2014, pelo 17ª DP de Goiânia, por aplicar o mesmo golpe investigado. Apurou-se que ele tem a facilidade em fazer várias vozes e usa esse artifício para ludibriar as vítimas.

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O golpe

O grupo anunciava em jornais de grande circulação no estado, na OLX ou em redes sociais, a venda do ágio de um veículo com parcelas de financiamento reduzidas. Após uma vítima entrar em contato, o anunciante se identificava como Militar do Corpo de Bombeiros e dizia que já havia vendido seu veículo, mas que tinha um familiar, que era pastor, que também estaria vendendo um veículo com condições semelhantes.

A vítima entrava em contato com a pessoa indicada, que geralmente se identifica como pastor de igreja evangélica, e este relata que estaria fechando a venda para um “garageiro” (vendedor de carro).

A vítima demonstra interesse e o golpista diz que precisa resolver, ainda naquele dia, uma pendência judicial com sua ex-mulher e se a vítima lhe transferisse o valor que precisa com urgência, seguraria o veículo para ela como sinal do negócio.

Com este padrão de abordagem, o grupo já fez mais de 30 vítimas desde 2019. Estima-se que os criminosos tenham lucrado mais de meio milhão com o golpe.

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