Grupo especializado em roubo de malotes é preso

Segundo a Polícia Civil, um dos integrantes da associação criminosa, Rafael Gonçalves Feitosa, de 27 anos, continua foragido

Postado em: 28-06-2017 às 16h50
Por: Amanda de Oliveira
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Segundo a Polícia Civil, um dos integrantes da associação criminosa, Rafael Gonçalves Feitosa, de 27 anos, continua foragido

Suspeitos de participar de uma associação criminosa especializada em roubar malotes de casas lotéricas no interior do estado foram presos na manhã desta quarta-feira (28) em ação das polícias Civil e Militar. Jhenison Rodrigues Gomes, 19 anos, Ygor de Abreu, 28 anos, e Fábio Júnior Coelho Marques, 29 anos serão indiciados por associação criminosa, porte ilegal de armas e uso de documentos falsos. 

Segundo a Polícia Civil, um dos integrantes da associação criminosa, Rafael Gonçalves Feitosa, de 27 anos, continua foragido. Investigação aponta que a associação tinha base na cidade de Araguaína, no estado do Tocantins, e parte dela tinha sido transferida a fim de praticar os crimes também no interior de Goiás. Os crimes foram cometidos em Itaguaru, Pirenópolis, Edeia e Pontalina, entre março e junho desse ano.

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“Os suspeitos agiam de forma bastante organizada”, relatou o responsável pelo Grupo Antirroubo a Banco (Gab)/Deic, delegado Alex Vasconcelos. “Dois deles abordavam as vítimas quando saíam das lotéricas para levar o dinheiro ao banco, onde seria feito o depósito. Em seguida, os ladrões fugiam em uma moto e se escondiam no mato e esperavam os outros dois comparsas que vinham fazer o resgate de carro”, concluiu.

Ainda segundo o delegado, por meio das ações criminosas eles conseguiram arrecadar uma vultosa quantia em dinheiro que, de acordo com as notas fiscais que foram encontradas nas residências dos presos, era utilizada para a compra de móveis e equipamentos eletrônicos.

Segundo as investigações, Fábio Junior já possuía experiência nessa modalidade de crime no Tocantins, e cooptava outros integrantes em Goiás para realizar os delitos. A polícia acredita que devido aos altos lucros e a facilidade que encontraram para cometer os crimes, os suspeitos certamente estariam planejando ações semelhantes em outras cidades. 

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