Aumenta casos de afogamento em julho

Somente neste ano foram registrados mais de 10 afogamentos. O último acidente aconteceu no domingo (2), no norte do Estado

Postado em: 04-07-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
Imagem Ilustrando a Notícia: Aumenta casos de afogamento em julho
Somente neste ano foram registrados mais de 10 afogamentos. O último acidente aconteceu no domingo (2), no norte do Estado

Marcus Vinícius Beck


Entre janeiro e maio deste ano, foram registrados pelo menos 10 afogamentos no Estado. O último aconteceu domingo (2), em Campos Verdes, no norte de Goiás. Segundo o Corpo de Bombeiros, Benedito da Silva, 70, foi encontrado em uma represa, onde entrou para nadar durante um encontro de família. 

Continua após a publicidade

“O afogamento ocorreu por volta de 15h de sábado 1°, quando foram acionados por parentes dele que estavam às margens do local. Alguns mergulhadores fizeram buscas, mas sem sucesso. Retornaram ao local e acharam o corpo”, explica o tenente dos bombeiros de Uruaçu, também no norte goiano, Cristiano Severino de Carvalho. 

Em fevereiro deste ano, a morte de um bebê chamou a atenção. Após o acidente, a mãe teria levado a criança para o Serviço de Atendimento de Urgência (Samu), informando que ele havia caído na piscina do prédio em que mora. Os profissionais tentaram reanimá-lo, mas não resistiu e morreu. 

Outro caso aconteceu com Pablo Henrique de Oliveira Pereira, 22, que morreu enquanto nadava num lago de Três Ranchos. De acordo com os Bombeiros, ele estava nadando em uma área fora da demarcada para banho. O jovem era de Goianira e estava em Três Ranchos a passeio com amigos.


Cuidados

Não é verão, mas no inverno seco do Centro-Oeste é tradição banhar-se nas águas das várias cachoeiras que tem no Estado. Mas quem conhece as quedas d’água sabe que elas são traiçoeiras. É preciso ficar atento, sobretudo se houver alguma criança por perto. 

Segundo a médica Ana Escobar, para não afundar, é recomendável que se encham os pulmões de ar e respire mais devagar, mas não se forma ofegante. Se uma garrafa estiver aberta e vazia, por exemplo, entrará água e ela afundará. Mas, se estiver cheia de ar e fechada, boiará. A mesma coisa acontece com os pulmões, explicam especialistas. 

Quem se deparar com uma vítima de afogamento deve retirá-la pelas axilas, pois, caso a segure pelo abdômen, pode apertar o estômago, provocando vômito e até asfixia. Além disse, é importante lembrar o telefone de emergência: 192 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou 193 (Bombeiros).

Especialistas afirmam que deve-se evitar ingerir bebidas alcoólicas antes de entrar na água. Também é aconselhável a ficar atento às sinalizações que orientam sobre os perigos do lugar. E, caso haja alguém que sofreu algum acidente, é recomendável que se mantenha a calma e não grite. 


Placas

“Perigo”, “Perigo/guarda-vidas”: essas placas são colocadas na direção das valas, em locais onde há pedras à vista ou há possibilidade de correnteza. Especialistas afirmam que se deve evitar entrar nesses lugares. 

Veja Também