Frio faz aumentar ações para a população de rua
Qualquer pessoa pode ajudar solicitando uma abordagem social ao invés de oferecer doações de forma direta
Por: Sheyla Sousa
Com a chegada da estação fria, a Prefeitura de Goiânia intensifica o atendimento à população em situação de rua por meio do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas). A operação prossegue até o fim do período de baixas temperaturas, principalmente de madrugada, com objetivo de garantir a segurança e bem-estar da população em situação de rua, além de promover o encaminhamento e acolhimento em uma das unidades da Semas, como Casa de Acolhida Cidadã ou Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop).
As abordagens são feitas com auxílio de psicólogos, assistentes sociais e educadores que fazem busca ativa 24 horas por dia em todos os dias da semana. As pessoas em situação de rua podem aceitar ajuda e também podem procurar espontaneamente uma das unidades da Semas. Na Casa da Acolhida Cidadã, por exemplo, são oferecidas alimentação, higiene pessoal e pernoite com segurança, bem como atendimento psicossocial. Por sua vez, no Centro Pop, os atendidos contam com um amplo espaço, inclusive com salas de atendimento coletivo e individualizado. Nas duas unidades são disponibilizados atendimentos especializados, como contatos telefônicos com familiares, comunidades terapêuticas, abrigo e serviços da rede intersetorial e socioassistencial.
Orientações
A titular da Semas, Márcia Carvalho, orienta que, para assegurar a assistência de forma mais correta e eficaz, a população entre em contato com o Seeas, pelo telefone 3524 2675. “É importante ressaltar que, ao oferecer doações de forma direta, tentando ajudar, as pessoas acabam contribuindo para a permanência do indivíduo nas ruas. O ideal é que as doações sejam realizadas em uma unidade da Semas que oferecem também todo amparo necessário, como apoio psicológico, tratamento médico e até o contato com a família”, ressalta.
Em 15 dias, a equipe de abordagem social realizou 46 atendimentos só na região de Campinas. Nove pessoas foram encaminhadas para a Casa de Acolhida Cidadã, cinco para o Centro Estadual De Avaliação Terapêutica Álcool E Drogas (Ceat), uma para o Centro Pop, três para o Cais, duas para comunidades terapêuticas, quatro para o Consultório de Rua e uma para o Centro de Referência Em Ortopedia e Fisioterapia (Crof). Houve cinco solicitações de documentos de identidade e duas de certidões de nascimento. 15 pessoas não aceitaram os serviços
