Traficante vai à júri popular por assassinato de ex-companheira, em Goiânia
A vítima foi morta a tiros dois dias depois de o ex-companheiro fugir de uma unidade prisional.
Por: Alice Orth
O traficante Adriano Vicente de Sousa foi mandado a júri popular pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) por ter sido acusado pela morte de sua ex-companheira Deocleciana Mendes Alves, em outubro de 2016, no Setor Residencial Eli Forte, em Goiânia.
A vítima foi morta a tiros dois dias depois de o ex-companheiro fugir da unidade prisional de Palmeiras de Goiás. O crime de feminicídio foi motivado por ciúmes. A pronúncia do denunciado foi recebida, nesta quarta-feira (27/10), pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, titular da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia.
No inquérito policial, consta que a vítima e o denunciado, ambos usuários de drogas e traficantes, conviveram em união estável por quatro anos. Ambos foram presos, e após ela passar a cumprir pena no regime semiaberto, teria se envolvido afetivamente com outro homem enquanto o denunciado ainda estava preso na unidade prisional de Palmeiras de Goiás.
Ao saber do caso, Adriano passou a ameaçá-la de morte. No dia 1º de outubro de 2016, ele fugiu do presídio e, no dia 3, o denunciado viu Deocleciana em via pública. Neste momento, ele teria pegado uma arma de fogo e efetuado os tiros, causando a morte da mulher no local.
No mesmo dia, o denunciado ainda roubou um carro, e, pouco tempo depois, praticou outro crime de roubo na cidade de Trindade, onde foi preso e autuado em flagrante delito. Na sua posse, foi apreendido um revólver do mesmo calibre usado para tirar a vida da vítima.
Com assessoria
