Justiça proíbe bloqueio de rodovias por caminhoneiros em Goiás

Decisão judicial também abrange os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Paralisação, prevista para a próxima segunda, tem como pano de fundo a disparada dos combustíveis

Postado em: 30-10-2021 às 16h52
Por: Felipe Cardoso
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Decisão judicial também abrange os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Paralisação, prevista para a próxima segunda, tem como pano de fundo a disparada dos combustíveis

Caminhoneiros de todo Brasil organizam uma paralisação prevista para a próxima segunda-feira, (1/11). O ato tem como pano de fundo, dentre outros pontos, a disparada no preço do óleo diesel em todo País. No entanto, a Justiça proibiu qualquer tipo de bloqueio das estradas federais, dentre elas a que corta Goiás.

Os reajustes promovidos no preço do combustível fomentam uma sequência de profissionais indignados ao longo dos últimos meses. Além do reajuste, em si, tido como o principal fato gerador do movimento, outros pontos também são questionados pelo segmento. Dentre eles, a constitucionalidade do piso mínimo de frete, aposentadoria especial e maior fiscalização nas rodovias estaduais e federais.

A decisão judicial que proíbe a interrupção do fluxo de veículos nas rodovias também é valida para os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Tratando-se de Goiás, especificamente, a decisão foi assinada pelo juiz federal plantonista Bruno Teixeira de Castro, da 2a Vara Federal Cível da Seção Judiciária de Goiás. Ele proibiu o bloqueio e ainda estabeleceu multa de R$ 100 mil por pessoa física e R$ 1 milhão por pessoa jurídica que organizar a paralisação.

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O ato também preocupa diversos outros setores da economia. O alerta vem, inclusive, da própria Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que reúne cerca de 800 mil caminhoneiros. Conforme mostrado pelo portal de notícias da Jovem Pan, a entidade informou, em nota, que embora compartilhe da insatisfação, o órgão entende que a paralisação trará um efeito negativo diante do avançado diálogo com o governo federal sobre a agenda de reivindicações.

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