Motoristas de aplicativo organizam paralisação em Goiânia na próxima semana

Os motoristas de aplicativo de Goiânia irão realizar, na próxima semana, manifestações contra a atual tarifa recebida pelos aplicativos. Atualmente o valor

Postado em: 05-11-2021 às 14h11
Por: Almeida Mariano
Imagem Ilustrando a Notícia: Motoristas de aplicativo organizam paralisação em Goiânia na próxima semana
Atualmente o valor pago por quilômetro percorrido equivale a menos de R$ 1 | Foto: Divulgação

Os motoristas de aplicativo de Goiânia irão realizar, na próxima semana, manifestações contra a atual tarifa recebida pelos aplicativos. Atualmente o valor pago por quilômetro percorrido equivale a menos de R$ 1.

De acordo o presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativos do Estado de Goiás (Amago), Leidson Alves, foram mapeados três pontos de Goiânia para a realização das manifestações.  Segundo Leidson, a data da paralização ainda não foi confirmada pelo fato de que a ideia é surpreender e chamar atenção das autoridades.

Com as empresas de aplicativo, como a Uber, pagando de R$0,80 a R$0,90 por quilômetro rodado, Leidson afirma que o motorista não consegue gerar lucro, de modo que os motoristas passam a cancelar as corridas e escolher apenas aquelas que acharem que compensam mais. Para Leidson, o valor ideal por quilômetro percorrido deveria ser entre R$1,25 e R$1,30

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“Já fizemos reuniões com representantes da Uber. O feedback dele é um robozinho dando sempre a mesma conversa de que estão correndo atrás de melhoria e de incentivo, só que não resolvem nada”, disse o presidente da Amago.

Além do valor da tarifa paga por quilômetro rodado, as constantes altas no preço dos combustíveis influenciaram na desistência de vários motoristas. Atualmente, Goiânia tem cerca de 22 mil motoristas por aplicativo, tendo uma redução de cerca de 50% nos últimos dois anos.

Ainda nesta sexta (05/11), às 15 horas, deve acontecer uma reunião virtual entre motoristas de aplicativo e de caminhão para dialogarem sobre uma paralisação nacional, tendo como principal reivindicação a revisão da política de preços combustíveis diante dos constantes aumentos.

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