Celulares e GPS serão usados em investigação sobre queda de avião de Marília Mendonça

A Anac exige que alguns tipos de aeronaves tenham caixa-preta. No entanto, o modelo King Air C90A, o mesmo do acidente, não era obrigado a usar o equipamento por transportar cinco passageiros ou menos.

Postado em: 15-11-2021 às 18h44
Por: Ícaro Gonçalves
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A Anac exige que alguns tipos de aeronaves tenham caixa-preta. No entanto, o modelo King Air C90A, o mesmo do acidente, não era obrigado a usar o equipamento por transportar cinco passageiros ou menos | Foto/ Reprodução

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Força Aérea Brasileira, informou que usará os celulares das vítimas e o sistema de GPS dos aparelhos nas investigações sobre a morte da cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas.

A decisão ocorreu pois aeronave em que Marília viajava não possuía caixa-preta. Também foi solicitado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) informações sobre um possível registro do momento da queda do avião por meio de um radar local.

“Se a gente tem um GPS preservado, temos capacidade de extrair informação de celulares ou de qualquer equipamento que esteja preservado após o impacto, para que possamos extrair o máximo de informação que nos leve a entender quais foram os fatores contribuintes que levaram ao impacto”, disse o Brigadeiro do Ar Marcelo Moreno, chefe do Cenipa, a um podcast produzido pela Força Aérea Brasileira (FAB).

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O Brigadeiro destacou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) exige que alguns tipos de aeronaves tenham caixa-preta. No entanto, há uma portaria que não torna obrigatório o equipamento em modelos de avião que transportem cinco ou menos passageiros, como foi o caso do King Air C90A, que levava Marília Mendonça e sua equipe para Caratinga.

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