MP deflagra a segunda fase da Operação Golpe de Mestre em Goiás, MS e no DF

Ministério Público investiga a falsificação de documentos acadêmicos de mestrado

Postado em: 21-07-2017 às 18h05
Por: Márcio Souza
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Ministério Público investiga a falsificação de documentos acadêmicos de mestrado

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Foi
deflagrada na madrugada desta sexta-feira (21), pelo Ministério Público de
Goiás (MP-GO), a segunda fase da Operação Golpe de Mestre, que investiga a
falsificação de documentos acadêmicos de mestrados que originou a concessão
indevida de gratificação a servidores da Secretaria Municipal de Educação de
Niquelândia e em outras cidades do Estado. Além de Goiás, ações ocorrem
paralelamente em Aparecida do Taboado (MS), Brasília e Taguatinga, ambas no
Distrito Federal.

A
operação é comandada pela 1ª Promotoria de Justiça de Niquelândia com o apoio
do Centro de Inteligência do MP (CI-MP), do Gaeco MPGO – Núcleo Regional do
Entorno do Distrito Federal (Gaeco NREDF) e da Polícia Civil do Estado de
Goiás. Os cumprimentos dos mandados de prisão e busca e apreensão no Mato
Grosso do Sul e no Distrito Federal, foram efetuados com o auxílio do Gaeco
MP-MS e do Gaeco MPDFT.

Em Niquelândia foram cumpridos dois mandados, um
de condução coercitiva e um de busca e apreensão. Um mandado de prisão ainda
está em aberto. No Estado do Mato Grosso do Sul foram cumpridos dois mandados,
sendo um de prisão e um de busca e apreensão, o mesmo ocorrido no Distrito
Federal.

O promotor Augusto César Borges de Souza,
titular da 1ª Promotoria de Justiça de Niquelândia, ouvirá os depoimentos de
todos os conduzidos e presos na cidade ainda nesta sexta-feira (21).

Crimes

A
Operação Golpe de Mestre foi deflagrada no dia 11 de julho. Entre os crimes que
estão sendo apurados na investigação estão os de associação criminosa,
estelionato, falsidade documental, falsidade ideológica e outras fraudes. Mas
há possibilidade, adiantou o promotor Augusto César, de que mais delitos tenham
sido cometidos, o que pode resultar em desdobramento das investigações a partir
do depoimento das testemunhas e da análise do material apreendido. A extensão
do prejuízo aos cofres públicos também ainda não tem como ser dimensionada.

Entre os detidos na operação estão uma ex-secretária
de Educação, uma representante sindical do município, presidente do Conselho
Municipal de Educação e a proprietária da instituição de ensino que está sendo
investigada.  

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