Os 110 anos de Anápolis são comemorados com desfile cívico-militar

Milhares de pessoas prestigiaram 19 pelotões, que representavam 21 entidades civis e militares, além de secretarias de governo municipal

Postado em: 31-07-2017 às 16h00
Por: Lucas de Godoi
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Milhares de pessoas prestigiaram 19 pelotões, que representavam 21 entidades civis e militares, além de secretarias de governo municipal

Um desfile cívico-militar, que se estendeu pela Avenida
Goiás, em direção à Praça Bom Jesus, encerrou a programação comemorativa dos
110 anos de Anápolis, na manhã desta segunda-feira (31). Entre as principais presenças
para acompanhar a atração, o prefeito Roberto Naves, o governador Marconi
Perillo – que não comparecia ao evento há oito anos – o vice-governador José
Eliton, o deputado estadual Carlos Antônio, vereadores, entre outras
autoridades políticas, militares e civis.

Além de destacar as
parcerias do Estado com o município, o governador disse que sempre contou com o
apoio do povo anapolino. “Devo toda a minha trajetória política a Anápolis”,
disse, para quem a cidade é a principal “locomotiva de Goiás”.

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O prefeito afirmou que o apoio do Governo de Goiás tem sido
imprescindível para o desenvolvimento de Anápolis. A prefeitura já recebeu os
recursos do Goiás na Frente Municípios e, segundo Naves, a administração já
está licitando as obras. São R$ 10 milhões por meio do convênio.

Milhares de pessoas prestigiaram 19 pelotões, que
representavam 21 entidades civis e militares, além de secretarias de governo
municipal. Pela primeira vez, os distritos de Anápolis e as empresas do
Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) que estimulam o crescimento
econômico da cidade, foram representados no desfile.

História de Anápolis

O povoamento de Anápolis, nos idos do século XVIII, resultou
da movimentação de tropeiros que demandavam de diferentes províncias em direção
às lavras de ouro de Meia Ponte (Pirenópolis), Corumbá de Goiás, Santa Cruz,
Bonfim (Silvânia) e Vila Boa (cidade de Goiás).

Os principais cursos de água que cortam a região de Anápolis
– João Cezário, Góis e Antas – tinham dupla importância no translado desses
garimpeiros: eram sítios de descanso e serviam como referência e orientação na
viagem. Abandonando os sonhos de aventura e de riqueza em face da exaustão do
precioso metal nas lavras antes promissoras, muitos daqueles viajantes optaram
pelas margens do ribeirão das Antas para estabelecer moradia, constituir
família, explorar a terra.

A devoção a Nossa Senhora Santana influiu na fundação de
Anápolis. A partir da construção de uma pequena capela, em 1871, por Gomes de
Souza Ramos, formou-se a aglomeração urbana que se constituiria dois anos
depois em Freguesia de Santana das Antas.

Foto: Marco Monteiro 

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